quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A.D.I. visita escola para medição glicemia!



Hoje, no Colégio Estadual Sá Pereira, a A.D.I. (Associação dos Diabéticos de Ilhéus) fez-se presente, para uma mostragem aos alunos, sobre a diabetes, fazendo a medição em jejum em duas turmas: 6ª série A e 3º ano A, turno matutino! Os exames foram feitos pela presidente, Célia Cardoso e a vice, Teresa Loureiro, com a ajuda de uma de nossas associadas, uma jovem de apenas 15 anos, diabética desde os 10 anos de idade, Lara Loureiro.

O objetivo da Associação para 2011, é exatamente tentar a parceria com a Secretaria de Saúde do Município de Ilhéus e outros parceiros para que possamos realizar em Ilhéus, em todas as escolas palestras sobre diabetes, medição das glicemias, orientação aos alunos que mostre a importância de ter conhecimento sobre a doença, uma vez que quase em todas as famílias existem pacientes diabéticos e mal orientados. Muitos não sabem sequer que são portadores da doença e, num pequeno exame descobrem, como aconteceu hoje na escola!

Contamos com o apoio e parceria de toda a sociedade Ilheense!

O nosso muito obrigada ao Colégio Sá Pereira, que sempre nos abriu as portas para tais ações.

Associação Diabéticos (ADI)
Célia e Teresa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Mutirão de prevenção do diabetes será
realizado nesta sexta-feira

A Associação dos Diabéticos de Ilhéus (A.D.I.) realizará nesta
sexta-feira (12) o 1º Mutirão dos Diabéticos de Ilhéus na Praça
J.J. Seabra em frente a Câmara de Vereadores de Ilhéus. Serão
realizados serviços e orientações gratuitas relacionadas a diabetes.

O evento que acontecerá das 8h às 16h contará com diversos
stands para que a população possa verificar a pressão arterial e
a glicose, fazer avaliação nutricional além de receber orientação
alimentar. Os estudantes de nutrição e enfermagem da Faculdade
de Ilhéus estarão presentes para poderem auxiliar a população
durante todo o mutirão.

O mutirão contará com o apoio da Câmara de Vereadores
de Ilhéus, Rotary Club, Secretaria Municipal de Saúde, Faculdade
de Ilhéus e Sindicato dos Radialistas de Ilhéus. Célia Oliveira
Cardoso e Teresa Loureiro, presidente e vice-presidente da A.D.I.
respectivamente, esperam que a população ilheense participe do
mutirão e tirem suas dúvidas sobre a diabetes. "O teste de glicemia
é um exame simples que pode prevenir a diabetes e salvar a vida
de muitas pessoas. Com apenas um furo no dedo pode detectar e
tratar uma doença muito séria”, afirma Teresa Loureiro.

ASCOM-CMI

Pça. J.J. Seabra S/N - Centro
Ilhéus/BA

73 - 2101-2624

Acesse: www.camaradeilheus.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Estaremos realizando no dia 12 novembro, 6a feira o primeiro MUTIRÃO (Mini) do diabético em Ilheus, das 8h às 16h em frente à Câmara de Veradores de Ilhéus.
Contamos com a parceria da FACULDADE DE ILHEUS (Diretoria e Departamentos de Enfermagem e Nutrição); ROTARY de Ilhéus, através do vereador Marcos Flávio, CÂMARA DE VEREADORES e FARMÁCIA DA SECRETARIA DE SAÚDE DE ILHÉUS que doará as fitas para medição da glicose e lencetas) e COLÉGIO SÁ PEREIRA.

Todos os citados acima estão apoiando de diversas forrmas: toldo, camisetas, alunos e professores Faculdade de Ilheus, xerox, entre outros.

Contaremos também na abertura com a presença dos renomados MÚSICOS DE ILHÉUS: Itassucy e Sérgio Nogueira.

Contamos com o apoio de todos vocês.

Célia e teresa

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mutirão do Diabético de Itabuna

Gostaríamos de divulgar o Mutirão do Diabético de Itabuna, uma das maiores campanhas em Diabetes do Brasil, já acontece há 6 anos, com mais de 5 mil pacientes diabéticos examinados. Esta é uma parceria do Hospital de Olhos Beira Rio com a ASDITA (Associação dos Diabéticos de Itabuna), PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA, Governo do Estado, TV Cabrália RecordNews, Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, e vários outros parceiros particulares, Universidades e clubes de serviços.
Será realizado no dia 13 de Novembro de 2010 no Hospital de Olhos Beira Rio e Praça Rio Cachoeira em Itabuna, das 08 as 14hs. Além de uma grande Feira de Saúde voltada para o diabético com mais de 15 diferentes serviços e áreas de conhecimento, será realizado um ato público de celebração do dia Mundial de combate ao Diabetes, as 9:30. Haverá a transmissão ao vivo do Alerta total no Mutirão pela TV Cabrália para todo Nordeste.
Examinaremos o fundo e olho e faremos exame de triagem do pé diabético em até 1500 diabéticos, os pacientes com indicação de fotocoagulação a laser por retinopatia diabética grave serão submetidos no próprio Mutirão a tratamento com Laser na retina gratuitamente, e este pacientes mais graves serão avaliados pelo grupo da Nefrologia. Mas informação no site oficial do evento www.mutiraododiabetico.com.br

Participem desta campanha, iluminem sua varanda ou seu prédio ou seu comércio com uma LUZ AZUL,entre os dias 12 e 15 de Novembro, pois 14 de Novembro é o Dia Mundial do Diabetes!!! Esta campanha é apadrinhada pela ONU e pela IDF (International Diabetes Federation), participem também em sua cidade!
Itabuna na Bahia vai ficar AZUL!!!

Mutirão do Diabético - Itabuna-BA / 2010 - Conheça nosso projeto!!!!

Assista os vídeos das campanhas abaixo, que tem o apoio exclusivo da TV Cabrália / RecordNews e está rodando em todos os comerciais para todo o Nordeste, além de outros vídeos do último Mutirão (2009):
CAMPANHA LUZ AZUL ITABUNA - DMD-2010.wmv

DEPOIMENTOS MUTIRÃO DO DIABÉTICO.wmv

Mutirão Diabetes 2009 - Itabuna - BA

Mutirão do Diabético - Itabuna - BA 2009

Cordialmente

Dr. Rafael Andrade
Coordenador Geral do Mutirão do Diabético de Itabuna
Hospital de Olhos Beira Rio

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Associação dos diabéticos expõem problemas na Câmara de Ilhéus


Escrito por Jamesson Araujo
Qui, 07 de Outubro de 2010 19:57

A Associação dos Diabéticos de Ilhéus (ADI) esteve presente na Câmara de Vereadores de Ilhéus na Sessão realizada na tarde de ontem, 6, ocupando o Plenário Legislativo para falar sobre a atual situação dos diabéticos em Ilhéus. A presidente da ADI Célia Cardoso e a vice-presidente, Teresa Loureiro, expuseram aos vereadores presentes todas as dificuldades que os diabéticos encontram para obter o tratamento justo e adequado.

Inúmeras foram os problemas relatados pelas representantes da ADI, a presença de um endocrinologista – Médico responsável pelo tratamento da diabetes – nos hospitais e nos Postos de Saúde da Família (PSF), fornecimento dos insumos básicos aos diabéticos e políticas públicas de saúde básica foram apenas algumas das reclamações feitas aos vereadores.

“Eu sou diabética e muitas das vezes preciso buscar tratamento fora de Ilhéus porque a Secretária de Saúde não disponibiliza endocrinologistas nos hospitais”, ressaltou Célia Cardoso. Os vereadores Jailson Nascimento (Presidente do Legislativo), Valmir Freitas (2º Secretario), Rafael Benevides, Marcos Flávio e Zé Neguinho se comprometeram em buscar soluções junto ao Executivo Municipal para solucionar os problemas. “Meu pai é diabético e eu sei como a situação é difícil, vamos buscar soluções para esse problema”, disse Marcos Flávio.

Estudo revela que diabéticos brasileiros necessitam de melhor tratamento.


Um estudo recente avaliou o estágio atual do controle do diabete em 6.000 pacientes brasileiros, atendidos em serviços médicos públicos e privados de saúde.

Os resultados do estudo são alarmantes: apenas 10,4% dos pacientes com diabete melito do tipo 1 e 26,8% dos pacientes com diabete do tipo 2 apresentaram um controle adequado da glicemia (níveis de açúcar no sangue), de acordo com a dosagem da hemoglobina glicosilada (HBA1c), exame que avalia o controle médio da doença nos últimos 3 meses.
Os resultados deste estudo reforçam a importância da atualização contínua e da participação dos clínicos não endocrinologistas nas estratégias de atenção ao portador de diabete melito. No Brasil temos mais de 8 milhões de diabéticos e cerca da metade destes indivíduos desconhece a sua doença. O número de endocrinologistas em nosso país é de apenas 1.500 profissionais.
O diabetes é a quarta principal causa de morte no Brasil. O risco de morte em diabéticos é duas vezes maior que em não diabéticos. Cerca de 60% dos diabéticos morrem de doenças cardiovasculares, ao passo que, na população em geral, esse percentual cai quase pela metade. Para que estas estatísticas sejam melhoradas, o controle efetivo do diabete melito passa a ser de fundamental importância.

Fonte: American Diabetes Association

Farmácia Doce Vida - http://www.farmaciadiabetes.com.br

http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=20576

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DINÂMICA DAS ATIVIDADES NA FEIRA DO MUTIRÃO DO DIABÉTICO-Itabuna


SERVIÇOS/AVALIAÇÕES

ESTANDE 1 - Cadastro do visitante
Medida da circunferência abdominal
Encaminha para aferição da PA
Coord.:
Instrutor de Educ. Física ou Fisioterapeuta ou
Enfermagem
Apoio.: - PMI - Cursos de Educ Física – UESC, FTC, UNIME c/
nº de alunos limitado e orient. do preceptor.

ESTANDE 2 - Aferição da Pressão Arterial
Encaminha para Detecção da Glicemia
Coord.- Enfermagem
Apoio - PMI (HIPERDIA), UESC, Santa Casa, ASDITA, FTC

ESTANDE 3 - Detecção de Glicemia
Coord - Enferms. Rogério e Paloma
Apoio – PMI (HIPERDIA),UESC, Santa Casa, ASDITA, FTC,
LIDI, LAP etc
Encaminha p/ avaliação dos resultados

ESTANDE 4 –
Avaliação dos resultados, orientação e
encaminhamento.
Coord .- Enfermeira ou médico
Apoio – ASDITA, HIPERDIA, SEMESP, SBEM, UBS/PMI

Resultados avaliados (Circ. Abd, PA e Glicemia), de
imediato, por médico , enfermeira ou acadêmico capacitado;
Orientação específica para cada caso , devendo ser encaminhado
para UBS ou PSF dos bairros, se necessário.
Arrecada-se o canhoto do cartão/cadastro , que deverá
ser encaminhado para FENAD e para os dados do MUTIRÃO.
Encaminha para Estande do Coração ou dieretamente
p/ Atividades Educativas

OBS – Cada estande deverá ter 8 ou 10 operadores, enquanto um
examina o outro faz anotação. Neste Estande 3 , deveremos ter
2 ou 3 profissionais, de nível superior (enfermeiro ou médico),
avaliando os resultados e encaminhando p/UBS ou PSF ou
conforme achar necessário.

ESTANDE 5 - Cuidando do CORAÇÂO
Coord .- Cardiologista ou Clínico (med. Interna)
Apoio - BioLab// Sta. Casa/Cuidare/ SEMESP
ATT: para este Estande serão encaminhados apenas os pacientes
c/ HÁ franca, Obesidade ou DM descomp, conf. Orientação do
médico q/o avaliou no Estande 4, pois teremos 300 (trezentos
testes de colesterol q poderão ser realizados) + orientações
específicas.

ATIVIDADES EDUCATIVAS (OFICINAS)

ESTANDE 6 – Oficina de Nutrição
Coord. - Nutr. Lúcia Azevedo (ASDITA)
Nutr. Jamille (CR – Hiperdia)
Apoio - Nutricionistas (ASDITA// Secr. de Saúde – PMI // FTC//
SEMESP)
Patrocínio -
Cantinho do Diabético, Diabetic Center,
Supermercados ITÃO e outros, Nestlé ( a obter)
Cor de identificação – pulseira ou adesivo - LARANJA

ESTANDE 7 - Oficina de Atividade Física
Coord. - Instr. Educ. Física - Conceição e Keila (ASDITA)
Apoio - FTC, UESC, UNIME (Cursos de Fisioterapia e Educ.
Física ), Clínica Equilíbrio
Patrocínio - Clínicas de Fisioterapia e Academias de Ginástica
(a obter)
Cor de identificação – pulseira ou adesivo - ROXO

ESTANDE 8 - Oficina de Automonitorização
Coord.- Enferm. Rogério (CR do HIPERDIA – PMI)
Apoio – Secr. de Saúde (PMI), UESC (Curso de BioMedicina,
enfermagem) , idem FTC , Diabetic Center, Grupo CUIDARE
Patrocínio - Diabetc Center e Drog. Velanes, Lab. ROCHE
Cor de identificação - pulseira ou adesivo – VERMELHO

ESTANDE 9 – Oficina Autoaplicação de Insulina
Coord. – Enferm. Eleuzine
Apoio - Secr. Saúde (PMI), UESC, FTC , Cantinho do Diabético
Patrocínio – Cantinho do Diabético, Drogs. Letícia, Labs.
Aventis, BD
Cor de Identificação – pulseira ou adesivo - AZUL

ESTANDE 10 - Oficina Cuidados com os Pés
Coord.- Enferm. Tânia - ASDITA
Apoio - UESC (enfermagem e medicina) , FTC
Patrocínio – Labs. Merck, Aché, BioLab,
Cor de identificação – pulseira ou adesivo - AMARELO

ESTANDE 11 - Oficina Lazer e Saúde
Coord – Psicóloga Ednelza (PMI)
Apoio -
FTC (Psicologia); Gr. Feliz (PMI), Terapeutas
ocupacionais (PMI)
Patrocínio – Academias de Dança, Esportes, Música e Teatro
Cor de identificação – pulseira ou adesivo - VERDE

OBS – Em cada Oficina deverão ser atendidos 10 pessoas,
de cada vez, havendo troca das identificações ; duração de
cada – cerca de 15 a 20min . Lembrar que as oficinas estão
mais indicadas para diabéticos, hipertensos, suspeitos de DM,
familiares ou interessados .

SERVIÇOS/INFORMAÇÕES

ESTANDE 12 - ASDITA
Divulgação de Serviços – Orientações e Encaminhamentos

ESTANDE 13 - Programa do Hiperdia/Centro de Regulação/
Secr. de Saúde - PMI
Divulgação de Serviços – Orientações e Encaminhamentos

ESTANDE 14 - OAB/ INSS /Secr Social da PMI
Orientações quanto a Cidadania . Papel da promotoria e
defensoria pública. Leis que protegem os portadores de doenças
crônicas ,idosos. Medicação de alto custo – comoc buscar?
Como e quando buscar o auxílio –doença , através do INSS ?
Dúvidas quanto à aposentadoria.
Quando procurar a Secretaria Social da Prefeitura ??

ÔNIBUS - Cuidados c/a Boca
APOIO E PATROCÍNIO - ROTA

ATT - As pulseiras coloridas, acima descritas, foram
substituídas pelo crachá quadriculado, onde serão
marcados os estandes (numerados) qdo. visitados .

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

REUNIÃO DA A.D.I. COM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS


A A.D.I. (Associação dos Diabéticos de Ilhéus), representada pela Presidente Célia Cardoso e a Vice-Presidente, Teresa Loureiro, se reuniu hoje com o Dr. Antônio Carlos Rabat, Secretário Municipal de Saúde e Dr. Mário Alexandre, Vice-Prefeito do Município de Ilhéus para discutir alguns assuntos importantes para a saúde pública de Ilhéus, tais como:
.Sala no CADHII para atendimento e apoio aos diabéticos (inscrições)
.Fornecimento dos insumos básicos aos diabéticos
.Políticas Públicas de Saúde Básica
.Diabetes nos PSF´s]
.Lixo hospitalar (local onde possamos deixar o lixo hospitalar particular e orientar os diabéticos como guardar esse lixo e onde deixá-lo).
.Mutirão de controle glicêmico nos bairros, escolas, etc.
Fomos muito bem recebidas e a reunião foi muito proveitosa para todos. Sabemos dos problemas e da demora nos setores do funcionamento público e entendemos as dificuldades. Mas foi estabelecido um compromisso entre as três partes envolvidas, cujo objetivo é criar uma boa parceria e caminharmos juntos, tendo em vista o bem estar da comunidade Ilheense.

Célia e Teresa

Mais ajuda para diabéticos manterem-se bem informados


12/7/2006 - Tribuna da Bahia

O Brasil possui cerca de 11 milhões de diabéticos, com tendência de crescimento devido à progressão da obesidade nos últimos anos. Atualmente existem 40 milhões de brasileiros que vivem na faixa de sobrepeso e de obesidade. Destes, 20% tem grande risco de se tornarem diabéticos. A doença está na mira dos cardiologistas como um dos mais importantes fatores de risco isolados para as doenças do coração e, conseqüentemente, para a morte por doenças cardiovasculares, campeã de mortalidade no País.Para se ter idéia da relação nefasta entre diabetes e coração, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor-HCFMUSP), um dos maiores centros de cardiologia do mundo, a doença acomete cerca de 30% dos pacientes cardíacos atendidos em ambulatório. Pacientes com diabetes tipo 2, mais relacionada à obesidade, desenvolvem a doença da artéria coronária - que leva ao infarto e à angina -, além de outras complicações cardiovasculares, duas a três vezes mais do que as pessoas da mesma idade sem diabetes.

Não bastasse isso, a progressão e o tratamento das doenças decorrentes e associadas ao diabetes – que atingem principalmente os sistemas cardiovascular e nervoso, rins e olhos - oferecem desafios maiores do que quando esse distúrbio metabólico não está presente. Pesquisa do Incor demonstrou que pacientes com glicemia elevada, mesmo que ainda não diabéticos, têm menor resposta ao tratamento para desobstruir as artérias do coração no infarto agudo do miocárdio.

O estudo serve como alerta para que todas as pessoas chequem sua glicemia constantemente, mantendo a rotina de exames para detecção do problema, principalmente aquelas que possuem histórico familiar ou estão acima dos 40 anos. Embora a genética seja importante, o estilo de vida saudável é fundamental na prevenção. Manter peso ideal, atividades físicas regulares, pressão arterial e colesterol, inclusive triglicérides, em níveis adequados é o primeiro passo para evitar o aparecimento e manter o controle do diabetes e de suas complicações.

O coração é um dos primeiros a se beneficiar dessa prática saudável. Pensando nele, o Instituto do Coração lança agora, em parceria com a Editora Lua do Brasil, a revista “Sabor & Vida Diabéticos – Receitas Testadas e Aprovadas pelo Incor”. A nova publicação vem somar mais um título ao sucesso editorial das coleções “Cozinha & Saúde Incor”, cujos títulos anteriores foram “Cozinha Prática com Baixo Colesterol” e “Emagreça com Saúde”, voltados respectivamente para a hipercolesterolemia e a síndrome metabólica.

Em edições mensais a preço acessível (R$ 6,90) e distribuição em bancas de jornal de todo o Brasil, além de venda por assinaturas, “Sabor & Vida Diabéticos” une conhecimento científico de ponta com informações simples e práticas de mudanças de hábitos de vida para um público amplo – diabéticos em todas as faixas etárias e pessoas saudáveis ou não interessadas na prevenção de doenças por meio da boa alimentação e correta informação.

“Sabor & Vida Diabéticos” traz uma inovação importante. Dessa vez, as saborosas e saudáveis receitas orientadas pelas nutricionistas do Incor vêm acompanhadas de recheio jornalístico da melhor qualidade - matérias, reportagens e notas informativas orientadas pelo primeiro time de especialistas do Incor e HC ligados ao tratamento do diabetes. A coordenação científica da publicação é do Dr. Protásio Lemos da Luz, cardiologista do Incor com destaque na pesquisa em ciência médica. Em cada edição, são apresentadas 22 receitas adaptadas especialmente para o diabético – uma opção de prato para cada dia útil do mês.
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=99

Nefropatia Diabética e insuficiência renal.



20/8/2010

A carambola ganhou destaque não por seu aroma delicioso, sabor característico, beleza exótica, ou por suas qualidades nutricionais, mas sim pela sua proibição decretada por lei a todos os portadores de insuficiência renal seja em tratamento conservador ou dialítico.

O motivo é a presença de um composto neurotóxico (que atua no sistema nervoso) na fruta que provoca intoxicação a este grupo de pessoas.

A lei 4152 passou a vigorar em março do ano de 2008 e obriga todos os estabelecimentos de saúde, além de bares, restaurantes e comércios de alimentos a afixarem em lugar visível um cartaz alertando o público em geral, principalmente os portadores da doença renal sobre a toxidade da fruta.

Também proíbe o consumo da mesma, em qualquer forma de preparo, por estes pacientes (sucos, compotas e etc). O estabelecimento que não cumprir a lei estará sujeito a multa de R$500,00. O autor da lei baseou-se em estudos científicos.

Em 1996 a USP de Ribeirão Preto iniciou uma pesquisa e descobriu que a carambola possui uma toxina que atua no sistema nervoso, levando os pacientes renais a intoxicação com sintomas que variam desde crises de soluços, vômitos, convulsões, dentre outros e em casos mais avançados ou crônicos da insuficiência pode levar até a morte.

A carambola é um fruto de cor amarela, de polpa macia e pouco calórico, fonte de provitamina A (caroteno), vitamina C e rica também em potássio.

A intoxicação em pacientes renais acontece porque o rim não consegue exercer sua função de filtragem adequada do sangue, dessa forma a toxina bem como o potássio presentes na fruta ficam acumulados no organismo por não serem eliminados pela urina.

O excesso de potássio também não faz bem para o paciente renal e da mesma forma trazem conseqüências. Entre os sintomas do excesso de potássio citam-se: cefaléia, distúrbios cerebrais de consciência e cognitivos (conhecimentos), convulsões, arritmias cardíacas, dentre outros. No caso específico da toxina, esta se concentra no sangue, atinge os neurônios e provoca os sintomas já mencionados. Dessa forma há a necessidade de se realizar a hemodiálise para purificar o sangue.

Outra curiosidade que esta fruta possui é que dentre as suas variedades, as maiores e mais coloridas têm menos toxina, já as mais ácidas têm mais toxina e não bicham. Isto porque, esta segunda espécie, utiliza-se da própria toxina para defender sua árvore e seus frutos do ataque das moscas e insetos, funcionando como um inseticida biológico natural.

Vale ressaltar que a carambola só faz mal as pessoas que tenham insuficiência renal, lembrando que portadores de diabetes e hipertensão arterial, que por ventura apresentem lesão renal, também devem evitá-la para não sobrecarregar os rins.

Naturalmente, esta e outras advertências têm sido realizadas por médicos e nutricionistas a seus pacientes nos consultórios, mas sempre é válida ações dessa natureza que visam a prevenção, a saúde e o bem estar da população.

http://www.camta.com.br/carambolaP.htm
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=4876

CUIDADOS COM A INSULINA



6/8/2010 - Diabetes

Utilizar corretamente a insulina requer não só aplicação adequada, nos locais certos e com o correto uso de agulhas, seringas ou canetas, mas, também, seu armazenamento apropriado antes mesmo da abertura do frasco e durante sua utilização. O alerta é da enfermeira e educadora em diabetes, Nívia Pissaia Sanches, do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Nívia Pissaia Sanches – “Está havendo um esforço enorme do Ministério da Saúde para unificar as orientações com relação ao armazenamento da insulina, com um programa que está sendo desenvolvido, dentro do Plano de Reorganização do Tratamento de hipertensão e diabetes mellitus.

A primeira recomendação é que nunca se congele a insulina e que ela não seja transportada em embalagem contendo gelo seco. Por isso, quando a pessoa vai retirar sua insulina, seja no posto de saúde, seja numa farmácia, não é necessário levar consigo isopor com gelo, prática bastante comum, infelizmente, em determinados locais de distribuição.

A insulina pode ser transportada em temperatura ambiente, devendo apenas ser protegida de temperaturas extremas e da exposição à luz direta.

Em viagens, não coloque a insulina junto com as bagagens. Se for viajar de avião, o ideal é carregá-la na bagagem de mão, pois o compartimento reservado para as malas tem temperatura extremamente baixa. Se a viagem for muito longa, é possível transportar a insulina em isopor, sem colocação de gelo.

É preciso ficar atento para que o frasco não fique em locais de calor excessivo, como o porta-luvas do carro, por exemplo, nem seja guardado em lugares como estufas, em cima de fogão ou de aparelhos elétricos que, quando ligados, emanam calor.

A insulina em uso, que já foi aberta, pode ser mantida fora da geladeira, desde que o local seja o mais fresco da casa, protegido do calor e da luz. Depois de aberta, ela pode ser utilizada em até quatro semanas.

Se você tem frascos em estoque, deve guardá-los na geladeira, de preferência na repartição acima da gaveta de legumes. Lembre-se sempre que a primeira insulina que chega é a primeira que deve ser utilizada.

Ao adquirir sua insulina, não compre em farmácias que deixam o produto no balcão. Prefira os estabelecimentos que guardam os frascos em geladeira. E, atenção, veja sempre a data de validade do produto antes de levá-lo para casa. Não use, de forma alguma, insulina com prazo de validade vencido.”

http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5502

terça-feira, 20 de julho de 2010

MUTIRÃO DO DIABÉTICO


Pessoal

Aproveitamos para convida-los para o Mutirão do Diabético que realizamos aqui em Itabuna juntamente com a ASDITA há 6 anos. Será dia 13 de Novembro de 2010.
Mas vamos enviar todo material para voces conhecerem o projeto. O Itassucy já é um grande parceiro deste evento, contamos com todos. Este ano teremos a participação da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Para conhecer um pouco nosso evento dêem uma olhada nestes sites:
www.mutiraododiabetico.com.br
https://twitter.com/mutirao_itabuna
http://mutiraododiabetico.blogspot.com/
http://www.flickr.com/photos/mutiraoitabuna

Grande abraço

Rafael

DR. RAFAEL ANDRADE
Coordenador do Mutirão
do Diabético de Itabuna-BA
Doutor em Ciências Visuais
Escola Paulista de Medicina
Hospital de Olhos Beira Rio

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera


Cadela Shirley já evitou que a britânica Rebecca Farrar, de 6 anos, entrasse em colapso por queda do nível de açúcar no sangue.

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Dessa forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Diabetes deve crescer 65% em 20 anos na América Latina


by

Tatiana Pronin
Editora do UOL Ciência e Saúde
Em Salvador, Bahia

Urbanização, crescimento econômico e aumento dos índices de obesidade são fatores que formam o ambiente ideal para o crescimento do diabetes. Não à toa, a Fundação Mundial de Diabetes (World Diabetes Foundation – WDF) escolheu um país da América Latina para sediar, pela primeira vez, uma conferência de grandes proporções na região para discutir políticas públicas para prevenção e tratamento da doença.

Estima-se que 285 milhões de pessoas sofram de diabetes em todo o mundo, o que deve aumentar para 438 milhões em 20 anos. Na América Latina, o número estimado em 18 milhões deve aumentar 65%, chegando a quase 30 milhões de casos, conforme dados apresentados no Diabetes Summit for Latin America, que teve início nesta quarta-feira (30) em Salvador. No Brasil, que junto com o México está entre os dez países com maior incidência do mundo, a prevalência hoje é de 6,4% da população.

“As pessoas estão cada vez menos ativas, passam cada vez mais tempo no computador e na TV, portanto gastam menos calorias. Em paralelo, o consumo calórico só aumenta, à medida que a alimentação saudável fica mais cara e os itens ricos em gordura e açúcar, cada vez mais baratos”, diz Pierre Lefébvre, presidente do conselho de administração da WDF.

Lefébvre admite que o páreo é duro: “Somos uma voz pequena em comparação com o peso da indústria de alimentos, de computadores e de entretenimento, mas é preciso agir”, acredita. Para ele, o aumento da publicidade contra o tabaco, estimulado por ações governamentais como a restrição ao fumo em locais públicos, traz esperanças de que é possível conseguir avanços.

Diabetes e infecções

Uma das preocupações das autoridades em relação ao diabetes é que a doença abre caminho para uma série de outras enfermidades, especialmente as infecciosas. “O risco de ter tuberculose aumenta até três vezes entre diabéticos”, diz Anil Kapur, médico e diretor da WDF. Segundo ele, muitos pacientes não sabem que têm diabetes até receber o diagnóstico de tuberculose.

Kapur lembra ainda que os profissionais de saúde muitas vezes estão mais preparados para alertar os pacientes sobre o HIV, do que sobre o diabetes. E, inclusive, mais recursos são destinados para a prevenção do HIV, de acordo com o diretor da WDF. “Todo mundo conhece alguém que sofre de diabetes, mas é mais difícil conhecer alguém com Aids”, compara.

Os custos com a doença justificam a necessidade de prevenção: no Brasil, estima-se que os gastos diretos e indiretos totalizem US$ 23 milhões por ano. Para se ter uma idéia do quão mais barato seria investir em programas de prevenção, Kapur cita o exemplo dos cuidados que o diabético deve ter com os pés, para evitar feridas e infecções. São US$ 3 para educar o paciente, contra US$ 550 gastos em uma amputação e outros US$ 650 em uma prótese.

*A editora viajou a convite da organização do evento

fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/06/30/diabetes-deve-crescer-65-em-20-anos-na-america-latina.jhtm
imagem: http://portugues.istockphoto.com/stock-photo-12874597-diabetes-concept.php

domingo, 30 de maio de 2010

Salvador sedia conferência sobre diabetes


21/05/2010 - 0h49m

*Da Redação
redacao@portalibahia.com.br

A Bahia foi escolhida pela World Diabetes Fundation (WDF) para sediar a Conferência sobre Diabetes para a América Latina, o Diabets Summit for Latin America, considerado o maior evento sobre diabetes da América Latina.

A conferência é a quarta do gênero - as outras três foram realizadas no Vietnã, Quênia e Índia -, e ocorrerá entre os dias 30 de junho e 2 julho deste ano, no Hotel Pestana, tendo o Ministério da Saúde como copatrocinador.

Participarão do evento, ministros da Saúde e autoridades em diabetes de 34 países, integrando o Projeto de Qualificação do Cuidado e Mobilização Comunitária em Diabetes (Proced), realizado pelo Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas).

Após reunião, o diretor do WDF visitou o Cedeba, onde pôde conhecer a página virtual da unidade, a ser oficialmente lançada durante o Diabetes Summit, e as instalações do centro, definindo, juntamente com profissionais da unidade, detalhes de um encontro com a imprensa, que acontecerá no Cedeba, integrando a programação da conferência.

http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=228197&id_secao=77

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Diabéticos podem ter direito a saque do FGTS e passe livre em ônibus


Pessoas com diabetes melito poderão ter uma série de direitos, como saque de saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS Entenda o assunto ) e dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), de acordo com projeto aprovado nesta terça-feira (18) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede aos diabéticos passe livre no transporte coletivo e direito a que não lhe seja imposto prazo de carência para concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez.

Na justificação do projeto, Renan Calheiros argumenta que o projeto estende aos diabéticos os mesmos direitos previstos para quem tem outras doenças crônicas.

Sobrevivência

A Justiça, como diz o senador, tem dado ganho de causa a pessoas que tentam sacar dinheiro do FGTS para a compra de produtos necessários à sobrevivência, como, por exemplo, bomba de infusão de insulina.

O senador explica que 11 milhões de pessoas no Brasil são diabéticas e que a doença mata no país, anualmente, 25 mil pessoas.

O PLS 389/08 - Complementar, que recebeu parecer favorável do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), deve ser examinado agora pela Comissão de Assuntos Sociais.

Doença crônica

Diabetes melito é um distúrbio metabólico que afeta a capacidade de metabolização de glicídios, surgindo, em conseqüência, hiperglicemia (aumento da taxa de glicose no sangue), glicosúria (glicose na urina) e poliúria (secreção excessiva de urina). Os sintomas mais comuns da doença são sede, fome, fraqueza e distúrbios do metabolismo de lipídios.

Divide-se em dois grandes grupos: o diabetes melito insulino-dependente, ou diabete do tipo I, e o diabetes melito não-insulino-dependente, ou diabetes do tipo II. Os dois tipos nem sempre são facilmente reconhecíveis.

O tipo I caracteriza-se por início abrupto dos sintomas clássicos (sede, urina em excesso, aumento do apetite e emagrecimento) e dependência de insulina exógena para manter o controle da glicemia. Inicia-se geralmente entre a infância e o início da idade adulta, podendo ocorrer mais tarde em alguns casos.

Já o tipo II é caracterizado por início lento, com poucos sintomas ou assintomático, sendo frequente a descoberta da doença por acaso, em exame de rotina. Em geral, ocorre após os 45 anos de idade, tem forte tendência familiar e a obesidade está presente em 80 a 90% dos casos.

Djalba Lima / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

fonte:
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=102049&codAplicativo=2
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sábado, 29 de maio de 2010

Cartão de Identificação da SBD


Pensando em sua saúde e na segurança do seu dia-a-dia, a Sociedade Brasileira de Diabetes criou um cartão de identificação para o paciente diabético. Útil em situações inesperadas, como nos casos de acidentes e hipoglicemias, em que a perda da consciência pode ocorrer em locais públicos, longe de sua residência ou da família.

Ele vem com algumas orientações simples e fáceis de serem providenciadas, facilitando a ajuda imediata, até mesmo por pessoas que não conhecem os sintomas da doença.

Imprima o cartão preencha as informações solicitadas. Faça o download no site http://www.diabetes.org.br/component/content/article/156

Veja como a Contagem de Carboidratos pode ajudar no tratamento do Diabetes.


Existem vários métodos pelos quais as pessoas portadoras de diabetes podem planejar sua alimentação e manter a glicemia o mais próximo do normal possível, juntamente com a medicação e atividade física.

Um desses métodos é a Contagem de Carboidratos.

A Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional, onde contabilizamos os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro de limites convenientes. A razão pela qual você deve focalizar em contar gramas de carboidratos é porque os carboidratos tendem a ter maior efeito na sua glicemia.

Quando você entende como contar carboidratos, você tem uma maior variedade na escolha dos alimentos que compõem o seu plano alimentar. E também, pode controlar sua glicemia mais precisamente.

A Contagem de Carboidratos pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes. Também é muito útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas que utilizam como forma de tratamento a terapia com múltiplas doses de insulina ou sistema de infusão contínua de insulina, onde esta poderá ser ajustada, baseada no que a cada pessoa consome de alimentos.

Itens indispensáveis para utilizar a contagem de carboidratos:

* Acompanhamento de um endocrinologista, que incentive esta Terapia Nutricional e possíveis ajustes.
* Acompanhamento com um profissional Nutricionista com experiência no atendimento a portadores de diabetes e Contagem de Carboidratos.
* Motivação do portador de diabetes e equipe para iniciar uma nova Terapia Nutricional.
* Anotar todos os alimentos consumidos e quantidades (em medida caseira), para descobrir a quantidade de carboidrato que está sendo ingerido.
* Saber ler e escrever, ou pelo menos ter noção de medidas caseiras.
* Medir a glicemia mais vezes, em diferentes horários, de acordo com o esquema estabelecido pela equipe. Esta é única maneira de saber a resposta individual dos alimentos, bem como se seu plano alimentar e tratamento estão no caminho certo. Sua glicemia mostra quando e quais mudanças são necessárias.

Conhecendo os Carboidratos

A maior parte dos carboidratos que ingerimos vêm de 4 grupos:

* Grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho,massas, biscoitos doces e salgados, cereais)
* Grupo da fruta (todas)
* Grupo do leite (leite, iogurte)
* Grupo dos vegetais

A fruta, além dos carboidratos, também possui vitaminas, minerais e fibras; o leite, além dos carboidratos, possuir proteína e cálcio - para o corpo 1 FATIA DE PÃO = 1 MAÇÃ PEQUENA = 1 COPO DE LEITE (240ml), ou seja 15 gramas de carboidratos.

Vale ressaltar que, para o controle da glicemia e ajuste da medicação, é mais importante saber quanto você está consumindo de carboidratos em cada refeição do que saber o total do dia.

A quantidade de carboidratos deve ser consistente, isto é, sempre a mesma em cada refeição (a menos que você aprenda como ajustar a insulina para quantidade de carboidrato).

Praticando a Contagem:

02 Fatias de pão de forma: 24g carboidrato

01 colher (chá) margarina light:

01 copo de iogurte light: 15 g carboidrato

01 banana pequena: 15g carboidrato

Total: 54g carboidrato

Sabendo a quantidade que você deve consumir de carboidratos por refeição,você pode variar seu cardápio, utilizando alimentos diferentes. É importante respeitar sempre as quantidades de carboidratos estabelecidas, manter o peso corporal e glicemias saudáveis.

Para o uso da contagem, você deve aprender a observar embalagens, conhecendo a quantidade de carboidratos dos alimentos, e quando não houver a informação na embalagem, perguntar ao nutricionista e até mesmo nos Serviços de Informação ao Consumidor.

E o Açúcar?

É muito comum achar que pessoas com diabetes devem evitar todas as formas de açúcar. Muitos estudos têm mostrado que alimentos com açúcar não promovem uma maior elevação da glicemia, quando comparados a outros alimentos que não tenham açúcar.

Isto significa que posso comer bolo de chocolate à vontade e não me preocupar? NÃO!! Uma fatia de bolo de chocolate com cobertura tem aproximadamente 45g de carboidrato, 15g de gordura, poucas vitaminas, minerais, quase nenhuma fibra. Antes de comer 1 fatia de bolo, ou qualquer outro doce, pergunte-se:

1. Será que este pedaço de bolo vai me satisfazer ou eu ainda terei fome?
2. Como está o meu peso?
3. Como isto se encaixa no meu plano alimentar?
4. Será que tenho opções mais saudáveis?

É importante saber que o açúcar não é o único carboidrato que você tem que controlar. O corpo vai converter todos os carboidratos em glicose. Assim, porções extras de arroz, pão, fruta e leite também aumentam a glicemia.

Lembre-se que você que tem diabetes é parte integrante desta equipe, e estaremos todos em busca de uma vida mais saudável .

Departamento de Alimentação e Nutrição da SBD

Gisele Rossi Goveia é membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde e membro do Conselho Consultivo da ADJ-SP e FENAD.

Luciana P C Bruno é membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde, membro do Conselho Consultivo da ADJ-SP e FENAD, treinamento em Diabetes.

fonte:
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/44-ultimas-noticias/402-veja-como-a-contagem-de-carboidratos-pode-ajudar-no-tratamento-do-diabetes
imagem:
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Diabetes e exercício


23/5/2010 - Bem Estar
Para a maioria dos diabéticos, o exercício físico oferece uma série de vantagens, no entanto, é necessário uma seleção cuidadosa da atividade física a ser desenvolvida, assim como conhecer que tipo de diabético irá realizá-lo. A prática de exercício deverá ser diária, ou pelo menos de 3 a 5 vezes por semana com duração de 45 a 60 minutos. Em termos gerais, durante a prática do exercício físico deve-se levar em consideração as seguintes recomendações gerais:

1- Preparar planos de treinamento com o objetivo de favorecer e manter um bom controle metabólico, assim como melhorar as capacidades motoras.

2- O exercício físico é bom para manter o controle metabólico do diabético compensado, porém não é bom para o diabético não compensado.

3- Oferecer alimentos antes e durante as atividades físicas de longa duração, afim de prevenir a hipoglicemia.

4- Ingerir alimentos no período de recuperação, com o objetivo de recuperar os depósitos de glicogênio.

5- Administrar as doses de insulina em locais ou extremidades, pouco ou não utilizadas durante a atividade física no dia em que irá praticar os exercícios.

6- Diminuir a dose de insulina, no dia que irá realizar a atividade física, em 20 a 50%, dependendo da intensidade e duração do exercício.

7- Ao selecionar o plano de treinamento, deve-se levar em conta a idade, massa corporal, grau de controle metabólico quantidade de insulina e a dieta.

Por Eliane Stevanato
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8296

Sociedade médica propõe abordagem diferenciada para doença crônica em maiores de 60 anos


22/5/2010 - IG

A Sociedade Brasileira do Diabetes (SBD) vai orientar todos os médicos associados a mudar a abordagem e o tratamento dos pacientes com mais de 60 anos.

Os idosos que foram portadores da doença terão metas de controle de açúcar no sangue mais brandas do que as estabelecidas para outras faixas etárias.

A taxa de glicemia é o que mensura se a doença crônica, uma das líderes de causa de morte no País, está controlada ou não. Até o final do ano passado, independente da idade do paciente, a diretriz da SDB era de que todos os diabéticos tivessem níveis de hemoglobina (o nome correto de açúcar no sangue) entre 6% e 7%. Agora, só para os mais velhos, a meta passará a ser de 8%.

A proposta é disseminar entre os especialistas a nova recomendação no primeiro Simpósio Nacional de Diabetes em Idosos, que começa nesta semana em São Paulo. Os índices menos rígidos de controle de diabetes para a terceira idade fazem parte de um pacote de mudanças no tratamento para diminuir as sequelas mais extremas da doença, que são: depressão, cegueira, amputação de membros e isolamento social.

“O paciente idoso merece toda a nossa atenção e tratamento diferenciado porque ele exige cuidados mais específicos”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Saulo Cavalcanti da Silva. O médico explica que a primeira diferença entre o idoso diabético e o mais jovem é que o idoso tem a idade das artérias 10 anos mais velha do que a sua idade cronológica.

“Só isso já seria suficiente para causar problemas para a prática de exercícios, fundamental para o controle da doença, mas tem a questão do medo de cair e restrição física do idoso, dois fatores que complicam a situação. Sem contar as possíveis deficiências cognitivas, que deixam os pacientes mais confusos e com dificuldade de controlar os horários dos medicamentos e refeições”, completa o especialista, acrescentando que todas essas características justificam as taxas diferenciadas de controle glicêmico.

Silva afirma ainda que, sem estarem tão pressionados com a doença em constante descontrole, a mesma diretriz de mudança de padrão de taxa de glicose pode ser “remédio” para a depressão, que atinge 16% dos portadores de diabetes, segundo pesquisa feita por médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.

Impacto social

A depressão e o possível isolamento social não são os únicos impactos na vida social do diabético e nem problemas exclusivos dos portadores brasileiros da doença, segundo pesquisa internacional feita pelo laboratório Merck Sharp & Dohme. Em entrevistas feitas com 866 profissionais de saúde e 607 pacientes da Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, México e Índia, a farmacêutica apurou que um entre 10 pacientes entrevistados foi internado devido ao diabetes nos 12 meses anterior ao levantamento. Além disso, um em cada cinco informou que teve a capacidade de trabalhar afetada e 12% disseram que não estavam trabalhando no momento devido à doença.

Na avaliação do professor adjunto de Medicina do Albert Einstein College of Medicine e médico do Ambulatório de Diabetes do Montefiore Medical Center, de Nova York, Harvey Katzeff, o diabetes é a pior doença crônica que existe.

“É muito pior do que a artrite, por exemplo, porque nela você sente os sintomas, as dores no joelho. O diabetes age silenciosamente, lesiona os órgãos sem que você perceba. Quando descobre, às vezes já está em um estágio avançado da doença”, disse o especialista em entrevista ao iG.

Para Katzeff, além do investimento em medicamentos mais modernos que ao mesmo tempo diminuam o ganho de peso e controlem doenças cardíacas, o ponto chave para monitorar o diabetes é a alimentação. Neste ponto, ele acredita que até as grandes redes alimentícias, empresas e supermercados poderiam contribuir, diminuindo as porções e aumentando a qualidade nutricional dos produtos oferecidos.

Epidemia crescente

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, em 1985, o diabetes atingiu aproximadamente 30 milhões de pessoas. Esse número aumentou para 135 milhões, em 1995, e para 177 milhões, em 2000. Estima-se que em 2030 a prevalência do diabetes deve alcançar 438 milhões.

fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=20134

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIRETORIA - Membros

"Só é digno da vida aquele que vai, todos os dias, à luta por ela." Goethe

Presidente - Célia O Cardoso
Vice-Presidente - Teresa Loureiro
1a Secretária - Juliana M. Correia
2a Secretária - Mona Burak
1a Tesoureira - Terezinha Burak
2a Tesoureira - Mirarleide M.Souza
Conselho Fiscal:
Eduardo Moraes Vieira
Clara Nilva Rubio
José francisco dos Santos
Klaus Muller
Cléa Serra Muller
Gitania Maria M Santana
Carlos Magno O. Costa
Gisvânia Maria S S Dias

sexta-feira, 30 de abril de 2010

DIABETES


Ilustração: Kauê T. Freitas

Escrito por Dr. Roberto A Raduan
Qua, 29 de Julho de 2009 19:01

O que é a diabetes?

É uma alteração do metabolismo da glicose, caracterizada por deficiência de insulina ou resistência à ação da insulina.

Quais são os tipos?

Diabetes tipo 1 - deficiência total de insulina.

Diabetes tipo 2 - deficiência parcial de insulina e resistência à ação do hormônio, o que impede a retirada da glicose do sangue e sua transferência para o interior das células.

Diabetes gestacional
- aparece durante a gravidez e se normaliza após o parto.

Quais as causas?

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, o organismo produz anticorpos que destroem as células pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina.

O diabetes tipo 2 resulta de uma interação entre predisposição genética e fatores ambientais, como, alimentação inadequada, falta de atividade física, obesidade, etc.

Quais os sintomas?

Sede excessiva, urina abundante, perda importante de peso, apesar de alimentação normal ou em excesso, fraqueza extrema, distúrbios visuais, câimbras, prurido vaginal, na mulher, e inflamação da glande, no homem (balanopostite).


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito através do exame de sangue, chamado de Glicemia de Jejum (8 horas), acima de 126 mg/dL ou glicemia aleatória maior que 200 mg/dL. É necessário repetir o exame para confirmar a doença.

Que grupos de pessoas são atingidos pela doença?

O diabetes tipo 2 incide preferencialmente em pacientes obesos, sedentários, acima de 45 anos e que tenham antecedentes de diabetes na família. Mulheres que desenvolvem diabetes gestacional também têm mais chance de desenvolver a doença posteriormente.

Qual o tratamento? Tem cura?

O tratamento vai desde medidas higiênico-dietéticas, medicações por via oral e medicações injetáveis. Teoricamente a doença não tem cura, porém, quando ocorre perda importante de peso (exemplo: cirurgia bariátrica ), consegue-se a suspensão total dos medicamentos.

Existe prevenção?

A prevenção se faz, principalmente, com atividade física regular e dieta saudável. Alguns remédios já mostraram benefício em retardar o aparecimento da doença e outros estão sendo testados.

Dr. Roberto A Raduan é Chefe do Serviço de Medicina Interna da Beneficência Portuguesa e Presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
http://idmed.com.br/Sa%C3%BAde/Sa%C3%BAde-de-A-Z/diabetes.html