domingo, 30 de maio de 2010

Salvador sedia conferência sobre diabetes


21/05/2010 - 0h49m

*Da Redação
redacao@portalibahia.com.br

A Bahia foi escolhida pela World Diabetes Fundation (WDF) para sediar a Conferência sobre Diabetes para a América Latina, o Diabets Summit for Latin America, considerado o maior evento sobre diabetes da América Latina.

A conferência é a quarta do gênero - as outras três foram realizadas no Vietnã, Quênia e Índia -, e ocorrerá entre os dias 30 de junho e 2 julho deste ano, no Hotel Pestana, tendo o Ministério da Saúde como copatrocinador.

Participarão do evento, ministros da Saúde e autoridades em diabetes de 34 países, integrando o Projeto de Qualificação do Cuidado e Mobilização Comunitária em Diabetes (Proced), realizado pelo Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas).

Após reunião, o diretor do WDF visitou o Cedeba, onde pôde conhecer a página virtual da unidade, a ser oficialmente lançada durante o Diabetes Summit, e as instalações do centro, definindo, juntamente com profissionais da unidade, detalhes de um encontro com a imprensa, que acontecerá no Cedeba, integrando a programação da conferência.

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Diabéticos podem ter direito a saque do FGTS e passe livre em ônibus


Pessoas com diabetes melito poderão ter uma série de direitos, como saque de saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS Entenda o assunto ) e dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), de acordo com projeto aprovado nesta terça-feira (18) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede aos diabéticos passe livre no transporte coletivo e direito a que não lhe seja imposto prazo de carência para concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez.

Na justificação do projeto, Renan Calheiros argumenta que o projeto estende aos diabéticos os mesmos direitos previstos para quem tem outras doenças crônicas.

Sobrevivência

A Justiça, como diz o senador, tem dado ganho de causa a pessoas que tentam sacar dinheiro do FGTS para a compra de produtos necessários à sobrevivência, como, por exemplo, bomba de infusão de insulina.

O senador explica que 11 milhões de pessoas no Brasil são diabéticas e que a doença mata no país, anualmente, 25 mil pessoas.

O PLS 389/08 - Complementar, que recebeu parecer favorável do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), deve ser examinado agora pela Comissão de Assuntos Sociais.

Doença crônica

Diabetes melito é um distúrbio metabólico que afeta a capacidade de metabolização de glicídios, surgindo, em conseqüência, hiperglicemia (aumento da taxa de glicose no sangue), glicosúria (glicose na urina) e poliúria (secreção excessiva de urina). Os sintomas mais comuns da doença são sede, fome, fraqueza e distúrbios do metabolismo de lipídios.

Divide-se em dois grandes grupos: o diabetes melito insulino-dependente, ou diabete do tipo I, e o diabetes melito não-insulino-dependente, ou diabetes do tipo II. Os dois tipos nem sempre são facilmente reconhecíveis.

O tipo I caracteriza-se por início abrupto dos sintomas clássicos (sede, urina em excesso, aumento do apetite e emagrecimento) e dependência de insulina exógena para manter o controle da glicemia. Inicia-se geralmente entre a infância e o início da idade adulta, podendo ocorrer mais tarde em alguns casos.

Já o tipo II é caracterizado por início lento, com poucos sintomas ou assintomático, sendo frequente a descoberta da doença por acaso, em exame de rotina. Em geral, ocorre após os 45 anos de idade, tem forte tendência familiar e a obesidade está presente em 80 a 90% dos casos.

Djalba Lima / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

fonte:
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=102049&codAplicativo=2
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sábado, 29 de maio de 2010

Cartão de Identificação da SBD


Pensando em sua saúde e na segurança do seu dia-a-dia, a Sociedade Brasileira de Diabetes criou um cartão de identificação para o paciente diabético. Útil em situações inesperadas, como nos casos de acidentes e hipoglicemias, em que a perda da consciência pode ocorrer em locais públicos, longe de sua residência ou da família.

Ele vem com algumas orientações simples e fáceis de serem providenciadas, facilitando a ajuda imediata, até mesmo por pessoas que não conhecem os sintomas da doença.

Imprima o cartão preencha as informações solicitadas. Faça o download no site http://www.diabetes.org.br/component/content/article/156

Veja como a Contagem de Carboidratos pode ajudar no tratamento do Diabetes.


Existem vários métodos pelos quais as pessoas portadoras de diabetes podem planejar sua alimentação e manter a glicemia o mais próximo do normal possível, juntamente com a medicação e atividade física.

Um desses métodos é a Contagem de Carboidratos.

A Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional, onde contabilizamos os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro de limites convenientes. A razão pela qual você deve focalizar em contar gramas de carboidratos é porque os carboidratos tendem a ter maior efeito na sua glicemia.

Quando você entende como contar carboidratos, você tem uma maior variedade na escolha dos alimentos que compõem o seu plano alimentar. E também, pode controlar sua glicemia mais precisamente.

A Contagem de Carboidratos pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes. Também é muito útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas que utilizam como forma de tratamento a terapia com múltiplas doses de insulina ou sistema de infusão contínua de insulina, onde esta poderá ser ajustada, baseada no que a cada pessoa consome de alimentos.

Itens indispensáveis para utilizar a contagem de carboidratos:

* Acompanhamento de um endocrinologista, que incentive esta Terapia Nutricional e possíveis ajustes.
* Acompanhamento com um profissional Nutricionista com experiência no atendimento a portadores de diabetes e Contagem de Carboidratos.
* Motivação do portador de diabetes e equipe para iniciar uma nova Terapia Nutricional.
* Anotar todos os alimentos consumidos e quantidades (em medida caseira), para descobrir a quantidade de carboidrato que está sendo ingerido.
* Saber ler e escrever, ou pelo menos ter noção de medidas caseiras.
* Medir a glicemia mais vezes, em diferentes horários, de acordo com o esquema estabelecido pela equipe. Esta é única maneira de saber a resposta individual dos alimentos, bem como se seu plano alimentar e tratamento estão no caminho certo. Sua glicemia mostra quando e quais mudanças são necessárias.

Conhecendo os Carboidratos

A maior parte dos carboidratos que ingerimos vêm de 4 grupos:

* Grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho,massas, biscoitos doces e salgados, cereais)
* Grupo da fruta (todas)
* Grupo do leite (leite, iogurte)
* Grupo dos vegetais

A fruta, além dos carboidratos, também possui vitaminas, minerais e fibras; o leite, além dos carboidratos, possuir proteína e cálcio - para o corpo 1 FATIA DE PÃO = 1 MAÇÃ PEQUENA = 1 COPO DE LEITE (240ml), ou seja 15 gramas de carboidratos.

Vale ressaltar que, para o controle da glicemia e ajuste da medicação, é mais importante saber quanto você está consumindo de carboidratos em cada refeição do que saber o total do dia.

A quantidade de carboidratos deve ser consistente, isto é, sempre a mesma em cada refeição (a menos que você aprenda como ajustar a insulina para quantidade de carboidrato).

Praticando a Contagem:

02 Fatias de pão de forma: 24g carboidrato

01 colher (chá) margarina light:

01 copo de iogurte light: 15 g carboidrato

01 banana pequena: 15g carboidrato

Total: 54g carboidrato

Sabendo a quantidade que você deve consumir de carboidratos por refeição,você pode variar seu cardápio, utilizando alimentos diferentes. É importante respeitar sempre as quantidades de carboidratos estabelecidas, manter o peso corporal e glicemias saudáveis.

Para o uso da contagem, você deve aprender a observar embalagens, conhecendo a quantidade de carboidratos dos alimentos, e quando não houver a informação na embalagem, perguntar ao nutricionista e até mesmo nos Serviços de Informação ao Consumidor.

E o Açúcar?

É muito comum achar que pessoas com diabetes devem evitar todas as formas de açúcar. Muitos estudos têm mostrado que alimentos com açúcar não promovem uma maior elevação da glicemia, quando comparados a outros alimentos que não tenham açúcar.

Isto significa que posso comer bolo de chocolate à vontade e não me preocupar? NÃO!! Uma fatia de bolo de chocolate com cobertura tem aproximadamente 45g de carboidrato, 15g de gordura, poucas vitaminas, minerais, quase nenhuma fibra. Antes de comer 1 fatia de bolo, ou qualquer outro doce, pergunte-se:

1. Será que este pedaço de bolo vai me satisfazer ou eu ainda terei fome?
2. Como está o meu peso?
3. Como isto se encaixa no meu plano alimentar?
4. Será que tenho opções mais saudáveis?

É importante saber que o açúcar não é o único carboidrato que você tem que controlar. O corpo vai converter todos os carboidratos em glicose. Assim, porções extras de arroz, pão, fruta e leite também aumentam a glicemia.

Lembre-se que você que tem diabetes é parte integrante desta equipe, e estaremos todos em busca de uma vida mais saudável .

Departamento de Alimentação e Nutrição da SBD

Gisele Rossi Goveia é membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde e membro do Conselho Consultivo da ADJ-SP e FENAD.

Luciana P C Bruno é membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde, membro do Conselho Consultivo da ADJ-SP e FENAD, treinamento em Diabetes.

fonte:
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/44-ultimas-noticias/402-veja-como-a-contagem-de-carboidratos-pode-ajudar-no-tratamento-do-diabetes
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http://www.shutterstock.com/pic-26376160/stock-photo-fast-food-blood-pressure-meter-stethoscope-and-glucose-meter-on-a-white-background.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Diabetes e exercício


23/5/2010 - Bem Estar
Para a maioria dos diabéticos, o exercício físico oferece uma série de vantagens, no entanto, é necessário uma seleção cuidadosa da atividade física a ser desenvolvida, assim como conhecer que tipo de diabético irá realizá-lo. A prática de exercício deverá ser diária, ou pelo menos de 3 a 5 vezes por semana com duração de 45 a 60 minutos. Em termos gerais, durante a prática do exercício físico deve-se levar em consideração as seguintes recomendações gerais:

1- Preparar planos de treinamento com o objetivo de favorecer e manter um bom controle metabólico, assim como melhorar as capacidades motoras.

2- O exercício físico é bom para manter o controle metabólico do diabético compensado, porém não é bom para o diabético não compensado.

3- Oferecer alimentos antes e durante as atividades físicas de longa duração, afim de prevenir a hipoglicemia.

4- Ingerir alimentos no período de recuperação, com o objetivo de recuperar os depósitos de glicogênio.

5- Administrar as doses de insulina em locais ou extremidades, pouco ou não utilizadas durante a atividade física no dia em que irá praticar os exercícios.

6- Diminuir a dose de insulina, no dia que irá realizar a atividade física, em 20 a 50%, dependendo da intensidade e duração do exercício.

7- Ao selecionar o plano de treinamento, deve-se levar em conta a idade, massa corporal, grau de controle metabólico quantidade de insulina e a dieta.

Por Eliane Stevanato
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8296

Sociedade médica propõe abordagem diferenciada para doença crônica em maiores de 60 anos


22/5/2010 - IG

A Sociedade Brasileira do Diabetes (SBD) vai orientar todos os médicos associados a mudar a abordagem e o tratamento dos pacientes com mais de 60 anos.

Os idosos que foram portadores da doença terão metas de controle de açúcar no sangue mais brandas do que as estabelecidas para outras faixas etárias.

A taxa de glicemia é o que mensura se a doença crônica, uma das líderes de causa de morte no País, está controlada ou não. Até o final do ano passado, independente da idade do paciente, a diretriz da SDB era de que todos os diabéticos tivessem níveis de hemoglobina (o nome correto de açúcar no sangue) entre 6% e 7%. Agora, só para os mais velhos, a meta passará a ser de 8%.

A proposta é disseminar entre os especialistas a nova recomendação no primeiro Simpósio Nacional de Diabetes em Idosos, que começa nesta semana em São Paulo. Os índices menos rígidos de controle de diabetes para a terceira idade fazem parte de um pacote de mudanças no tratamento para diminuir as sequelas mais extremas da doença, que são: depressão, cegueira, amputação de membros e isolamento social.

“O paciente idoso merece toda a nossa atenção e tratamento diferenciado porque ele exige cuidados mais específicos”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Saulo Cavalcanti da Silva. O médico explica que a primeira diferença entre o idoso diabético e o mais jovem é que o idoso tem a idade das artérias 10 anos mais velha do que a sua idade cronológica.

“Só isso já seria suficiente para causar problemas para a prática de exercícios, fundamental para o controle da doença, mas tem a questão do medo de cair e restrição física do idoso, dois fatores que complicam a situação. Sem contar as possíveis deficiências cognitivas, que deixam os pacientes mais confusos e com dificuldade de controlar os horários dos medicamentos e refeições”, completa o especialista, acrescentando que todas essas características justificam as taxas diferenciadas de controle glicêmico.

Silva afirma ainda que, sem estarem tão pressionados com a doença em constante descontrole, a mesma diretriz de mudança de padrão de taxa de glicose pode ser “remédio” para a depressão, que atinge 16% dos portadores de diabetes, segundo pesquisa feita por médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.

Impacto social

A depressão e o possível isolamento social não são os únicos impactos na vida social do diabético e nem problemas exclusivos dos portadores brasileiros da doença, segundo pesquisa internacional feita pelo laboratório Merck Sharp & Dohme. Em entrevistas feitas com 866 profissionais de saúde e 607 pacientes da Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, México e Índia, a farmacêutica apurou que um entre 10 pacientes entrevistados foi internado devido ao diabetes nos 12 meses anterior ao levantamento. Além disso, um em cada cinco informou que teve a capacidade de trabalhar afetada e 12% disseram que não estavam trabalhando no momento devido à doença.

Na avaliação do professor adjunto de Medicina do Albert Einstein College of Medicine e médico do Ambulatório de Diabetes do Montefiore Medical Center, de Nova York, Harvey Katzeff, o diabetes é a pior doença crônica que existe.

“É muito pior do que a artrite, por exemplo, porque nela você sente os sintomas, as dores no joelho. O diabetes age silenciosamente, lesiona os órgãos sem que você perceba. Quando descobre, às vezes já está em um estágio avançado da doença”, disse o especialista em entrevista ao iG.

Para Katzeff, além do investimento em medicamentos mais modernos que ao mesmo tempo diminuam o ganho de peso e controlem doenças cardíacas, o ponto chave para monitorar o diabetes é a alimentação. Neste ponto, ele acredita que até as grandes redes alimentícias, empresas e supermercados poderiam contribuir, diminuindo as porções e aumentando a qualidade nutricional dos produtos oferecidos.

Epidemia crescente

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, em 1985, o diabetes atingiu aproximadamente 30 milhões de pessoas. Esse número aumentou para 135 milhões, em 1995, e para 177 milhões, em 2000. Estima-se que em 2030 a prevalência do diabetes deve alcançar 438 milhões.

fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=20134

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIRETORIA - Membros

"Só é digno da vida aquele que vai, todos os dias, à luta por ela." Goethe

Presidente - Célia O Cardoso
Vice-Presidente - Teresa Loureiro
1a Secretária - Juliana M. Correia
2a Secretária - Mona Burak
1a Tesoureira - Terezinha Burak
2a Tesoureira - Mirarleide M.Souza
Conselho Fiscal:
Eduardo Moraes Vieira
Clara Nilva Rubio
José francisco dos Santos
Klaus Muller
Cléa Serra Muller
Gitania Maria M Santana
Carlos Magno O. Costa
Gisvânia Maria S S Dias