quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ministério da Saúde traça o mapa da incidência do diabetes no Brasil

10/5/2012 - Fonte: Agência Brasil
Pesquisa realizada em 26 capitais e no Distrito Federal mostra que a doença já afeta mais de 5% da população brasileira Dados divulgados hoje (9) pelo Ministério da Saúde indicam que 5,6% dos brasileiros são diabéticos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), o percentual da doença subiu principalmente entre os homens, passando de 4,4% em 2006 para 5,2% no ano passado. O levantamento foi feito em 26 capitais e no Distrito Federal e mostra que o diabetes é mais comum em pessoas que estudam menos 3,7% dos brasileiros que têm mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. O diagnóstico da doença também aumenta conforme a idade da população, já que o diabetes chega a atingir 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos) e apenas 0,6% das pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos. A cidade de Fortaleza (CE) aparece como a capital com o maior percentual de diabéticos, com 7,3%, seguida por Vitória (ES), com 7,1%, e Porto Alegre (RS), com 6,3%. As capitais com os menores índices são Palmas (TO), com 2,7%, Goiânia (GO), com 4,1%, e Manaus (AM), com 4,2%. A diretora do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Déborah Malta, lembrou que o diabetes está fortemente associado ao excesso de peso. Dados do Vigitel mostram que, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência da obesidade no Brasil. Apenas entre os homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6%. A pesquisa aponta ainda que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico é mais comum entre mulheres (25,4%) do que entre homens (19,5%) e também preocupa entre os idosos (59,7%). " O Brasil é um país que envelhece e envelhece de forma muito rápida" , disse Déborah. A população tende a viver cada vez mais, a ter maior expectativa de vida e um risco maior de doenças crônicas" , completou. O ministério informou que o número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 para 145.869. Entretanto, houve queda na comparação com 2010, quando as internações totalizaram 148.452. Em 2009, foram notificadas 52.104 mortes pela doença em todo o país. No ano seguinte, os óbitos aumentaram para 54.542. " O grande problema das doenças crônicas é que elas agregam sofrimento, incapacidades e custos cada vez maiores para o sistema público" , acrescentou Déborah. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a oferta gratuita de medicamentos para combater o diabetes, iniciada no ano passado, ampliou em mais de 1 milhão o número de pessoas que utilizam o remédio. " Pela primeira vez, o Brasil começa a reverter uma tendência de internações pelo diabetes" , disse. " Os dados do Vigitel só reafirmam as decisões do ministério em 2011" , concluiu. Fonte: AGÊNCIA BRASIL http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=10002654

Encontros de Prevenção do Pé Diabético em Curitiba

11/5/2012 - Fonte: Panashop Informações
De todas as complicações que o diabetes pode acarretar, a mais frequente é o pé diabético. Dados epidemiológicos mostram que o pé diabético é responsável pela principal causa de internação do portador de diabetes. E estima-se que, mundialmente, aconteçam duas amputações por minuto decorrentes do pé diabético, sendo que 85% delas são precedidas por úlceras. Aproximadamente 15% de todos os indivíduos com diabetes desenvolvam úlceras no pé. Devido à gravidade e à frequência do problema, o Centro de Diabetes Curitiba (CDC) promove todas as sextas-feiras à tarde um encontro com os pacientes sobre prevenção do pé diabético. De acordo com Tatiane Esmanhotto, enfermeira do CDC especializada no tema, os pacientes do Centro passam por uma triagem médica e, quando é percebida a necessidade, são orientados a participar dos encontros semanais, nos quais recebem acompanhamento, tratamento, explicações sobre o autocuidado e sobre curativos especiais. Tatiane revela que o pé diabético pode acometer os pés e até os tornozelos. Ele pode reunir características clínicas variadas, tais como alterações da sensibilidade dos pés, presença de feridas complexas, deformidades, alterações da marcha, infecções e amputações. De acordo com a especialista, os diabéticos devem fazer o mínimo de uma avaliação anual do pé e, dependendo dos resultados, ser avaliados com mais frequência. “A maioria dos pacientes apresenta poucas informações sobre os cuidados com os pés, e não tem o costume de fazer uma inspeção diária. Além disso, muitos pacientes têm diminuição da visão devido ao diabetes, o que dificuldade ainda mais esta ação”, relata. Serviço: Encontros de Prevenção do Pé Diabético Data: Todas as sextas-feiras, das 14h às 18h Local: Centro de Diabetes Curitiba, localizado dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças (41) 3023-1252 e (41) 8504- 2937 Sobre o Centro de Diabetes Curitiba O Centro de Diabetes Curitiba foi criado em 1999 e usou como modelo o International Diabetes Center de Minneapolis, nos Estados Unidos. Tem como sócios os endocrinologistas André Vianna, Andressa Leitão, Claudio Lacerda, Edgard Niclewicz, Luciana Pechmann e Mauro Scharf. Localizado dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças, o Centro de Diabetes Curitiba oferece atendimento multidisciplinar e conta com uma equipe de médicos especializados, além de realizar pesquisas clínicas e estudos científicos em níveis nacional e internacional. Mais informações no site www.centrodediabetescuritiba.com.br Fonte: Panashop

sábado, 5 de maio de 2012

Onde aplicar a insulina durante a gravidez?

Entrevista com o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, diretor do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD Um dos locais mais comuns utilizados para a aplicação de insulina é a região abdominal. Durante a gestação, algumas mulheres com diabetes têm receio de usar esse local para a aplicação da insulina, por não saber se a proximidade com o feto pode trazer alguma consequência ao bebê. O medo não tem fundamento, como explica o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, diretor do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD. Carlos Antonio Negrato - "A insulina, quando usada na gravidez, deve ser aplicada do mesmo modo como é feito fora do período gestacional. Isso quer dizer, as mesmas orientações que a paciente recebe quando vai iniciar o uso desse tipo de medicamento valem durante a gestação: de preferência, utilizar o rodízio nos locais de aplicação, como deve ser feito fora da gravidez. Vale lembrar que os melhores locais são a região do abdômen, para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita, desde que a dois dedos do umbigo, ou a região posterior do braço, dois dedos acima do cotovelo e dois dedos abaixo do ombro. A coxa pode ser outro local escolhido, tanto na parte da frente como na lateral, à distância de três dedos do joelho e três dedos da região inguinal - que é o ponto onde termina o tronco e começa a coxa. Finalmente, também é possível fazer a aplicação na região do glúteo, no quadrante superior externo. Esses locais são os mais indicados porque é onde se concentra a maior quantidade de tecido subcutâneo, que fica abaixo da derme e acima do tecido muscular. Aplicar insulina na região abdominal não traz qualquer tipo de problema para a mãe ou para o feto, pois o local onde a insulina é injetada fica distante de onde o feto se encontra. Mesmo sem riscos para o bebê, fazer o rodízio é recomendado porque essa é a melhor maneira de evitar a lipodistrofia - espécie de acúmulo (lipohipertrofia) ou de diminuição da gordura subcutânea (lipohipotrofia) que prejudica a absorção da insulina. Atualmente, a incidência de lipodistrofia é muito raramente constatada. A insulina humana e os análogos de insulina que induzem à menor formação de anticorpos tornaram essa ocorrência praticamente inexistente." Fonte: www.diabetesnoscuidamos.com.br

Mudança de temperatura exige cuidados redobrados dos diabéticos

As variações bruscas de clima e de temperatura fazem com que a saúde seja comprometida e fragilizada. Para os diabéticos, devido à baixa imunidade proporcionada por esta doença crônica, o risco é ainda maior. Segundo André Vianna, endocrinologista do Centro de Diabetes de Curitiba, os pacientes têm mais propensão a doenças típicas do frio como rinites, resfriados, bronquite, pneumonia e alergias em geral. Mas Vianna explica que há formas de prevenção que podem ajudar os diabéticos a passar com mais saúde esta época do ano. O médico relata que os pacientes devem ter cuidados com os pés nos períodos de frio, além de tomar os remédios adequados e seguir as dietas corretamente. “Caso a pele dos pés fique mais escura ou com a temperatura diferente do notado, é aconselhável a procura de um médico especialista, principalmente em pessoas com diabetes tipo 2 ou aqueles que têm tipo 1 há um longo período”, diz. O endocrinologista afirma que algumas precauções são úteis para melhorar as defesas naturais do corpo, como manter a casa e o ambiente arejados, livres de poeira e sujeira, evitar a friagem, a exposição ao frio e à chuva, manter uma alimentação rica em verduras, frutas e legumes, ingerir bastante água e manter uma vacinação adequada em todas as faixas etárias. Mantidas as precauções, Vianna afirma que os diabéticos não devem ter do que se preocupar. “Cuidados no dia a dia são fundamentais na vida de um diabético e, como eles já estão acostumados com isso, é mais fácil que coloquem em prática”, ressalta. Ao contrair algumas das doenças típicas desta época o indicado é tomar as medicações corretas, ficar de repouso e manter uma alimentação saudável. “Caso sinta que a doença pode ter aumentado sem o indício de melhoras, procure um médico”, finaliza. Fonte:www.portaldiabetes.com.br