quarta-feira, 25 de agosto de 2010
REUNIÃO DA A.D.I. COM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS
A A.D.I. (Associação dos Diabéticos de Ilhéus), representada pela Presidente Célia Cardoso e a Vice-Presidente, Teresa Loureiro, se reuniu hoje com o Dr. Antônio Carlos Rabat, Secretário Municipal de Saúde e Dr. Mário Alexandre, Vice-Prefeito do Município de Ilhéus para discutir alguns assuntos importantes para a saúde pública de Ilhéus, tais como:
.Sala no CADHII para atendimento e apoio aos diabéticos (inscrições)
.Fornecimento dos insumos básicos aos diabéticos
.Políticas Públicas de Saúde Básica
.Diabetes nos PSF´s]
.Lixo hospitalar (local onde possamos deixar o lixo hospitalar particular e orientar os diabéticos como guardar esse lixo e onde deixá-lo).
.Mutirão de controle glicêmico nos bairros, escolas, etc.
Fomos muito bem recebidas e a reunião foi muito proveitosa para todos. Sabemos dos problemas e da demora nos setores do funcionamento público e entendemos as dificuldades. Mas foi estabelecido um compromisso entre as três partes envolvidas, cujo objetivo é criar uma boa parceria e caminharmos juntos, tendo em vista o bem estar da comunidade Ilheense.
Célia e Teresa
Mais ajuda para diabéticos manterem-se bem informados
12/7/2006 - Tribuna da Bahia
O Brasil possui cerca de 11 milhões de diabéticos, com tendência de crescimento devido à progressão da obesidade nos últimos anos. Atualmente existem 40 milhões de brasileiros que vivem na faixa de sobrepeso e de obesidade. Destes, 20% tem grande risco de se tornarem diabéticos. A doença está na mira dos cardiologistas como um dos mais importantes fatores de risco isolados para as doenças do coração e, conseqüentemente, para a morte por doenças cardiovasculares, campeã de mortalidade no País.Para se ter idéia da relação nefasta entre diabetes e coração, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor-HCFMUSP), um dos maiores centros de cardiologia do mundo, a doença acomete cerca de 30% dos pacientes cardíacos atendidos em ambulatório. Pacientes com diabetes tipo 2, mais relacionada à obesidade, desenvolvem a doença da artéria coronária - que leva ao infarto e à angina -, além de outras complicações cardiovasculares, duas a três vezes mais do que as pessoas da mesma idade sem diabetes.
Não bastasse isso, a progressão e o tratamento das doenças decorrentes e associadas ao diabetes – que atingem principalmente os sistemas cardiovascular e nervoso, rins e olhos - oferecem desafios maiores do que quando esse distúrbio metabólico não está presente. Pesquisa do Incor demonstrou que pacientes com glicemia elevada, mesmo que ainda não diabéticos, têm menor resposta ao tratamento para desobstruir as artérias do coração no infarto agudo do miocárdio.
O estudo serve como alerta para que todas as pessoas chequem sua glicemia constantemente, mantendo a rotina de exames para detecção do problema, principalmente aquelas que possuem histórico familiar ou estão acima dos 40 anos. Embora a genética seja importante, o estilo de vida saudável é fundamental na prevenção. Manter peso ideal, atividades físicas regulares, pressão arterial e colesterol, inclusive triglicérides, em níveis adequados é o primeiro passo para evitar o aparecimento e manter o controle do diabetes e de suas complicações.
O coração é um dos primeiros a se beneficiar dessa prática saudável. Pensando nele, o Instituto do Coração lança agora, em parceria com a Editora Lua do Brasil, a revista “Sabor & Vida Diabéticos – Receitas Testadas e Aprovadas pelo Incor”. A nova publicação vem somar mais um título ao sucesso editorial das coleções “Cozinha & Saúde Incor”, cujos títulos anteriores foram “Cozinha Prática com Baixo Colesterol” e “Emagreça com Saúde”, voltados respectivamente para a hipercolesterolemia e a síndrome metabólica.
Em edições mensais a preço acessível (R$ 6,90) e distribuição em bancas de jornal de todo o Brasil, além de venda por assinaturas, “Sabor & Vida Diabéticos” une conhecimento científico de ponta com informações simples e práticas de mudanças de hábitos de vida para um público amplo – diabéticos em todas as faixas etárias e pessoas saudáveis ou não interessadas na prevenção de doenças por meio da boa alimentação e correta informação.
“Sabor & Vida Diabéticos” traz uma inovação importante. Dessa vez, as saborosas e saudáveis receitas orientadas pelas nutricionistas do Incor vêm acompanhadas de recheio jornalístico da melhor qualidade - matérias, reportagens e notas informativas orientadas pelo primeiro time de especialistas do Incor e HC ligados ao tratamento do diabetes. A coordenação científica da publicação é do Dr. Protásio Lemos da Luz, cardiologista do Incor com destaque na pesquisa em ciência médica. Em cada edição, são apresentadas 22 receitas adaptadas especialmente para o diabético – uma opção de prato para cada dia útil do mês.
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=99
Nefropatia Diabética e insuficiência renal.
20/8/2010
A carambola ganhou destaque não por seu aroma delicioso, sabor característico, beleza exótica, ou por suas qualidades nutricionais, mas sim pela sua proibição decretada por lei a todos os portadores de insuficiência renal seja em tratamento conservador ou dialítico.
O motivo é a presença de um composto neurotóxico (que atua no sistema nervoso) na fruta que provoca intoxicação a este grupo de pessoas.
A lei 4152 passou a vigorar em março do ano de 2008 e obriga todos os estabelecimentos de saúde, além de bares, restaurantes e comércios de alimentos a afixarem em lugar visível um cartaz alertando o público em geral, principalmente os portadores da doença renal sobre a toxidade da fruta.
Também proíbe o consumo da mesma, em qualquer forma de preparo, por estes pacientes (sucos, compotas e etc). O estabelecimento que não cumprir a lei estará sujeito a multa de R$500,00. O autor da lei baseou-se em estudos científicos.
Em 1996 a USP de Ribeirão Preto iniciou uma pesquisa e descobriu que a carambola possui uma toxina que atua no sistema nervoso, levando os pacientes renais a intoxicação com sintomas que variam desde crises de soluços, vômitos, convulsões, dentre outros e em casos mais avançados ou crônicos da insuficiência pode levar até a morte.
A carambola é um fruto de cor amarela, de polpa macia e pouco calórico, fonte de provitamina A (caroteno), vitamina C e rica também em potássio.
A intoxicação em pacientes renais acontece porque o rim não consegue exercer sua função de filtragem adequada do sangue, dessa forma a toxina bem como o potássio presentes na fruta ficam acumulados no organismo por não serem eliminados pela urina.
O excesso de potássio também não faz bem para o paciente renal e da mesma forma trazem conseqüências. Entre os sintomas do excesso de potássio citam-se: cefaléia, distúrbios cerebrais de consciência e cognitivos (conhecimentos), convulsões, arritmias cardíacas, dentre outros. No caso específico da toxina, esta se concentra no sangue, atinge os neurônios e provoca os sintomas já mencionados. Dessa forma há a necessidade de se realizar a hemodiálise para purificar o sangue.
Outra curiosidade que esta fruta possui é que dentre as suas variedades, as maiores e mais coloridas têm menos toxina, já as mais ácidas têm mais toxina e não bicham. Isto porque, esta segunda espécie, utiliza-se da própria toxina para defender sua árvore e seus frutos do ataque das moscas e insetos, funcionando como um inseticida biológico natural.
Vale ressaltar que a carambola só faz mal as pessoas que tenham insuficiência renal, lembrando que portadores de diabetes e hipertensão arterial, que por ventura apresentem lesão renal, também devem evitá-la para não sobrecarregar os rins.
Naturalmente, esta e outras advertências têm sido realizadas por médicos e nutricionistas a seus pacientes nos consultórios, mas sempre é válida ações dessa natureza que visam a prevenção, a saúde e o bem estar da população.
http://www.camta.com.br/carambolaP.htm
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=4876
CUIDADOS COM A INSULINA
6/8/2010 - Diabetes
Utilizar corretamente a insulina requer não só aplicação adequada, nos locais certos e com o correto uso de agulhas, seringas ou canetas, mas, também, seu armazenamento apropriado antes mesmo da abertura do frasco e durante sua utilização. O alerta é da enfermeira e educadora em diabetes, Nívia Pissaia Sanches, do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Nívia Pissaia Sanches – “Está havendo um esforço enorme do Ministério da Saúde para unificar as orientações com relação ao armazenamento da insulina, com um programa que está sendo desenvolvido, dentro do Plano de Reorganização do Tratamento de hipertensão e diabetes mellitus.
A primeira recomendação é que nunca se congele a insulina e que ela não seja transportada em embalagem contendo gelo seco. Por isso, quando a pessoa vai retirar sua insulina, seja no posto de saúde, seja numa farmácia, não é necessário levar consigo isopor com gelo, prática bastante comum, infelizmente, em determinados locais de distribuição.
A insulina pode ser transportada em temperatura ambiente, devendo apenas ser protegida de temperaturas extremas e da exposição à luz direta.
Em viagens, não coloque a insulina junto com as bagagens. Se for viajar de avião, o ideal é carregá-la na bagagem de mão, pois o compartimento reservado para as malas tem temperatura extremamente baixa. Se a viagem for muito longa, é possível transportar a insulina em isopor, sem colocação de gelo.
É preciso ficar atento para que o frasco não fique em locais de calor excessivo, como o porta-luvas do carro, por exemplo, nem seja guardado em lugares como estufas, em cima de fogão ou de aparelhos elétricos que, quando ligados, emanam calor.
A insulina em uso, que já foi aberta, pode ser mantida fora da geladeira, desde que o local seja o mais fresco da casa, protegido do calor e da luz. Depois de aberta, ela pode ser utilizada em até quatro semanas.
Se você tem frascos em estoque, deve guardá-los na geladeira, de preferência na repartição acima da gaveta de legumes. Lembre-se sempre que a primeira insulina que chega é a primeira que deve ser utilizada.
Ao adquirir sua insulina, não compre em farmácias que deixam o produto no balcão. Prefira os estabelecimentos que guardam os frascos em geladeira. E, atenção, veja sempre a data de validade do produto antes de levá-lo para casa. Não use, de forma alguma, insulina com prazo de validade vencido.”
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5502
Assinar:
Postagens (Atom)