quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A associação dos diabéticos de Ilhéus deseja Feliz Natal!

A associação dos diabéticos de Ilhéus deseja a todos os amigos e colaboradores um Feliz natal e próspero ano novo!Que 2014 seja um ano cheio de novas alegrias,saúde,paz e compromisso com a vida!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Você receberia transplante de um animal para curar seu diabetes?

Transplantes entre diferentes espécies, ou xenotransplantes, são alvos de diversas pesquisas científicas. Não depender de um doador humano para a realização de um transplante poderia salvar vidas de inúmeros pacientes em listas de espera. Evitar a rejeição, porém, é um problema difícil de ser superado. Cientistas da Northwestern University anunciaram no último mês que conseguiram transplantar, com sucesso, células produtoras de insulina de ratos para camundongos. Não apenas as células sobreviveram como não foi necessário o uso de drogas imunossupressoras para evitar a rejeição. O feito é o primeiro passo rumo ao objetivo dos cientistas: o transplante de células produtoras de insulina para seres humanos, visando uma cura para o diabetes tipo 1. “Essa é a primeira vez que um transplante entre diferentes espécies de células produtoras de insulina foi realizado com sucesso sem o uso de drogas imunossupressoras e que permitiu às células transplantadas viverem por tempo indeterminado”, diz Stephen Miller, um dos pesquisadores envolvidos no estudo. O grupo de células transplantadas, chamado de Ilhotas de Langerhans, contém as células produtoras de insulina, tanto para nós como para ratos e camundongos. Elas foram acompanhadas por mais de 300 dias após o transplante e produziram insulina normalmente, sem a necessidade de tratamentos com drogas para evitar a rejeição. COMO EVITAR A REJEIÇÃO? Evitar a rejeição era o grande desafio do estudo. Para isso, o método dos cientistas consistiu em dois processos. O primeiro deles envolveu esplenócitos, um tipo de célula de defesa do organismo. Uma amostra de esplenócitos dos ratos, os animais doadores, foi retirada, tratada com produtos químicos para causar a morte das células e injetada nos camundongos, os receptores. O processo fez com que o sistema imunológico dos camundongos reconhecesse as células dos ratos. Desse modo, o organismo dos camundongos não atacou as células dos ratos quando o transplante das Ilhotas de Langerhans foi feito. O segundo processo se concentrou em outra célula de defesa, chamada de linfócito B, responsável pela produção de anticorpos. Quando os cientistas tentaram o transplante pela primeira vez, os linfócitos B dos camundongos produziram anticorpos contra as células transplantadas dos ratos, levando à rejeição. Por isso, para realizar o procedimento com sucesso, foram utilizados anticorpos contra os linfócitos B para evitar o ataque às células transplantadas – método já utilizado em transplantes humanos. Quando os linfócitos voltaram a ser produzidos naturalmente após o transplante, eles não atacaram as células dos ratos. “Com esse método, 100% das células transplantadas sobreviveram indefinidamente”, diz Xunrong Luo, pesquisadora também envolvida no estudo. PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 1 Xunrong Luo diabetes Você receberia transplante de um animal para curar seu diabetes? A pesquisadora Xunrong Luo, envolvida na pesquisa sobre xenotransplantes. Para pessoas com diabetes tipo 1, que não conseguem produzir insulina, o transplante de Ilhotas de Langerhans é uma alternativa de tratamento que ainda está em processo de aprimoramento. As taxas de sucesso vêm aumentando, porém ainda é um procedimento complexo e que requer de 2 a 3 doadores falecidos. O transplante a partir de animais de outras espécies, objetivo dos cientistas desse estudo, poderia facilitar o acesso ao procedimento. Apesar do sucesso nos experimentos, a pesquisa ainda está em estágio inicial e terá de superar as barreiras da rejeição em humanos, além de ser discutida em debates éticos. “Sabemos que Ilhotas de Langerhans de porcos conseguem produzir insulina e controlar a glicemia de humanos”, diz Luo. “Nosso objetivo é conseguir transplantar as células dos porcos para seres humanos, mas temos que dar um passo de cada vez”. Ricardo Aguiar é formado em Ciências Biológicas pela Unicamp e atualmente faz o curso de “Especialização em Divulgação Científica” no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), também pela Unicamp.
Fonte: http://www.mutiraododiabetico.com.br/noticias.asp?p=ler_noticia&cod_noticia=13099&categoria=Fique%20por%20dentro

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Bahiagás apóia Mutirão do Diabético de Itabuna

A Associação dos Diabéticos de Itabuna (Asdita) e o Hospital de Olhos Beira Rio receberam mais um importante apoio para a realização do 9º. Mutirão do Diabético, que acontece no próximo dia 9 de novembro. Pelo terceiro ano consecutivo, a Bahiagás está apoiando o evento, considerado o maior do Brasil no tratamento e prevenção de uma das doenças que mais mutilam e matam em todo o mundo. O convênio foi assinado com as presença do diretor presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, o coordenador o mutirão Dr. Rafael Andrade e os diretores do HOBR, Dr. Carlos Ernane, Dr. Ronaldo Netto e Dr. Vável Andrade. Fonte:http://www.mutiraododiabetico.com.br/campanhas/marketing.asp?codigo=1190&contato=Associacao%20Diabeticos%20Ilheus%20&codigo_contato=71471

10 coisas que você precisa saber sobre o diabetes

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Diabetes
O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes: 1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção. 2. Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente). A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio. 3. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física. 4. A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter a orientação de um nutricionista. 5. As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose. 6. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal. 7. A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento. 8. Muitos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados quando se está dentro do peso normal, com hábitos alimentares saudáveis e com prática regular de atividade física. 9. O fator hereditário é mais determinante no diabetes tipo 2. Ainda se estuda o que desencadeia o diabetes tipo 1 e, por enquanto, as infecções, principalmente virais, parecem ser as maiores responsáveis pelo desencadeamento do processo autoimune. No tipo 2, os casos repetidos de diabetes em uma mesma família são comuns, enquanto a recorrência familiar do diabetes tipo 1 é muito pouco freqüente. 10. Ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizados estudos que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados. Já para o diabetes tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimentais. Fonte: www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Você acha que seu diabetes está sobre controle?

Como todos sabemos o diabetes é uma doença silenciosa. Em outras palavras, ele tem a capacidade de nos trazer problemas sem entretanto nos dar alarmes. Infelizmente, de maneira geral procuramos ajuda quando temos sintomas como dor, febre, sangramento, extremo mal-estar, etc. É neste nosso ponto fraco que o diabetes pode nos surpreender negativamente.
Homens, carne vermelha e diabetes: uma relação perigosa! Muita gente concorda que poucas coisas na vida são mais prazerosas do que apreciar uma boa carne – ainda mais no Brasil, o país do churrasco! Uma nova pesquisa japonesa, todavia, coloca um freio na voracidade carnívora ao descobrir que o consumo de carne de porco e vaca pode aumentar bastante os riscos de diabetes tipo 2 em homens. O estudo nipônico foi bastante amplo, envolvendo mais de 64 mil voluntários, cinco anos de acompanhamento de seus registros de saúde e times de cientistas do Centro Nacional do Câncer e Centro Nacional de Saúde Global e Medicina japoneses. Todos os 64 mil voluntários não estavam com diabetes no começo do estudo. Após cinco anos, 1200 deles já haviam recebido o diagnóstico de diabetes tipo 2. Os cientistas então correlacionaram o consumo de carne com a incidência da doença. Os resultados revelam informações interessantes. Em primeiro lugar, o que mais chama a atenção é que o maior consumo de carne foi associado a maiores chances de diabetes tipo 2 apenas em homens. Os dados apontam que os homens que consumiam mais carne (cerca de 83g todos os dias) tinham chances 42% de desenvolver diabetes tipo 2 do que os homens que comiam menos carne (15g diárias). Outro dado relevante é que comer derivados de carne, como presuntos e salsichas, parece não interferir nos riscos do diabetes.
Fonte: http://www.mutiraododiabetico.com.br/noticias.asp?p=ler_noticia&cod_noticia=13090

sexta-feira, 29 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!

A A.D.I., deseja a todos uma Santa e Feliz Páscoa! Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa. Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir! E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos. O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia... Pe. Fábio de Melo

Diabéticos podem comer ovos de Páscoa?

O que fazer quando se tem diabetes e a vontade de se deliciar com os presentes do coelhinho bate à porta? Poucos resistem a um chocolate. Muito menos na época da Páscoa, quando é impossível entrar em um supermercado e não se deparar com verdadeiras “tendas” decoradas com os tradicionais ovos de chocolate dos mais diversos tipos, em embalagens de apelo visual tentador. Segundo o cirurgião vascular Jackson Caiafa, diretor-presidente do Centro Integrado de Diabetes, o chocolate é um alimento que desperta sensação de bem-estar porque atua diretamente no cérebro, é energético e, de quebra, pesquisas mais recentes mostram que faz bem ao coração porque contêm antioxidantes provenientes da semente do cacau. Alguns estudos indicam também que a gordura do chocolate não eleva o colesterol. Ele explica que todos esses benefícios não tornam seu consumo liberado no que se refere às quantidades: precisamos pensar em seu valor calórico. A nutricionista do CID, Carla Marques, explica que o ideal é limitar o consumo a 30 gramas por dia. Para se ter uma noção do que isso significa um Bis, por exemplo, tem 7,5g; um bombom Alpino tem 15g. Cada 30 gramas de chocolate ao leite têm em média 170 Kcal e um bombom Sonho de Valsa, que pesa 24 gramas, tem 114 Kcal. Quem tem diabetes não precisa restringir-se ao chocolate dietético. Para consumir o chocolate normal, é preciso apenas ter controle da quantidade de carboidratos diária. O chocolate ao leite de 30 gramas de peso tem em média 15 gramas de carboidratos (veja abaixo alguns exemplos de chocolate que contêm essa quantidade de carboidratos)” diz Caiafa. Se o chocolate for recheado, porém, esse cálculo é diferente. É o caso de um chokito, que tem 32 gramas, mas contêm 24g de carboidratos. Além de calcular a ingestão de carboidratos, o portador de diabetes pode procurar amenizar os efeitos do chocolate sobre a glicemia consumindo o produto após a refeição, em substituição a uma sobremesa. A presença de outros nutrientes, inclusive fibras, faz com que a absorção não seja tão imediata, diminuindo a possibilidade de uma hiperglicemia. Por isso, é aconselhável ingerir o chocolate associado a uma fonte de fibra, uma fruta, por exemplo. Se preferir, a dica é derreter o chocolate ao leite e molhar nele morangos, damascos, pedaços de maçã. Espera-se esfriar e pronto. A sobremesa é apetitosa e tem menor quantidade de chocolate. Mas, atenção, os especialistas alertam: não vale exagerar para não extrapolar no carboidrato da fruta. Se optar pelo chocolate apenas, o cálculo deve ser o de que 15g de carboidrato desse alimento podem substituir um pequeno pedaço de fruta, uma xícara de leite, uma fatia de pão ou 1/2 xícara de cereais. Vale ressaltar que se houver exagero pode-se compensar ingerindo mais fibras – que são carboidratos complexos -, líquidos não calóricos e sem glicose, como os chás, principalmente o verde que tem antioxidantes. O chocolate amargo é o mais rico em antioxidantes porque tem mais massa de cacau e menos manteiga de cacau; o chocolate ao leite, como recebe leite em pó na massa, tem mais proteínas e cálcio, e o branco não traz muitos benefícios, já que é praticamente composto de manteiga de cacau. Outro cuidado indispensável é promover o ajuste na dose de insulina de acordo com a proporção de carboidrato ou conforme recomendação médica. Fonte : aprendafazer.net

Adolescência e Diabetes

Parece haver uma concordância no que diz respeito à instabilidade do controle do diabetes na adolescência, explicada por observações muito difundidas de que os transtornos emocionais podem agravar a dificuldade do controle e do tratamento nesta fase do desenvolvimento humano. Ocorrem flutuações, amplas e rápidas na taxa de glicose no sangue por diversos motivos, que podem adquirir proporções, ainda maiores, na adolescência — período caracterizado por conflitos relacionados a alterações biopsicossociais, ou seja, alterações corporais com o aparecimento dos caracteres sexuais secundários, nas quais o adolescente perde a identidade de criança e se vê obrigado a buscar uma nova imposta sócio-culturalmente. A situação conflituosa do jovem começa com as mudanças corporais: alteração no timbre de voz, aparecimento de pêlos, desenvolvimento dos seios, definição do papel na procriação, concomitantemente, às mudanças psicológicas. O adolescente sente que deve planejar sua vida, controlar as mudanças, adaptar o mundo externo às suas necessidades. Ao mesmo tempo ele sente-se ameaçado e inseguro. Sua hostilidade frente aos pais e ao mundo em geral se manifesta na sua desconfiança, na idéia de não ser compreendido, na rejeição à sua realidade e ao tratamento do diabetes. Não apenas o adolescente que sofre com esse processo, os pais também experimentam este conflito, vivem o luto pelos filhos, luto pela perda do corpo pequeno do filho, pela sua identidade de criança e pela relação de dependência infantil. Com a possibilidade de renovação, através de contestações e questionamentos, o adolescente arrasta as pessoas à sua volta rumo ao seu processo de libertação, atingindo aqueles que, até agora, representavam seus limites. Sob o clima de excessivo controle ou demasiada liberdade, resultado da inadequada resolução dos próprios conflitos emocionais com os pais, insinua-se uma atmosfera de franca rivalidade. Faz-se necessário que haja, por parte dos pais e da equipe multiprofissional que o assiste, conhecer e compreender a fase que envolve a adolescência — suas características e o quanto estão envolvidos por esta fase —, já que estar diante de um adolescente e experimentar sua adolescência os remetem à própria e, conseqüentemente, aos conflitos que não foram resolvidos naquela época. Os pais precisam ter o conhecimento da oscilação entre a dependência e independência experimentada pelo adolescente nesse período, sendo necessária uma atitude de desprendimento em relação ao filho, concedendo-lhe uma liberdade com limites, que implica em cuidados, cautela, observação, contato afetivo permanente e diálogo, para que seja seguida gradativamente a evolução das necessidades e mudanças, tanto do adolescente quanto dos pais. Apoio mútuo na relação pais e filhos fomenta, para ambas as partes, segurança e aceitação no que diz respeito ao diabetes e seu tratamento, além de desempenhar papel significativo no processo de independência e responsabilidade por parte do jovem na manutenção de um adequado controle do diabetes. Na busca da identidade, o jovem recorre a alguns comportamentos e sentimentos para conseguir lidar com esta situação conflituosa: isolamento, necessidade de fantasiar, crises religiosas e políticas, mudanças rápidas de humor e busca a uniformidade. A busca pela uniformidade justifica a procura pelo convívio grupal, ao qual o jovem se vê tão inclinado. O grupo proporciona ao adolescente segurança e estima pessoal. Há um processo de superidentificação, já que o jovem pode transferir para o grupo parte da dependência que na infância era mantida com a estrutura familiar. A participação do adolescente portador de diabetes em grupos educativos, ou de convivência, será de fundamental importância para a aceitação do diabetes. Além da aquisição de conhecimentos teóricos e práticos acerca do diabetes e seu tratamento, o grupo propicia a troca de experiências individuais entre os membros que vão internalizando diferentes formas de pensar e sentir. O jovem começa a adquirir capacidade para assumir novos papéis e abandona outros que eram inadequados. Passa a ter consciência da própria identidade num nível real, o que significa aceitar e adaptar-se gradativamente ao diabetes e ao mundo Rosana ManchonRosana Manchon Psicóloga Clinica com experiência de 23 anos em Diabetes. Membro do Conselho Consultivo da ADJ - Associação de Diabetes Juvenil. Pós-Graduação em Psicologia Aplicada à Nutrição. Especialização em atendimento ao adolescente. Quinta-feira, 28 de Março de 2013 Fonte : www.portaldiabetes.com.br

Saiba mais : Contagem de Carboidratos

A palavra dieta significa " o conjunto de alimentos habituais que se ingere visando preencher as necessidades mínimas especificas para um individuo manter seu corpo " . Ela é importante para todas as pessoas. Durante anos, e lamentavelmente, essa expressão foi utilizada com significado particularmente distorcido e aplicada apenas para diabéticos e pacientes de outros males, associada a um sentido negativo. No caso do diabetes, uma dieta padrão e monótona era organizada e sua maior restrição era em relação ao açúcar, acreditando-se que ele aumenta mais a glicemia do que qualquer outro carboidrato. Com o passar dos anos muitas outras estratégias foram criadas , deixando os planos alimentares mais flexíveis e enriquecendo em muito a variedade de alimentos. A contagem de Carboidratos nada mais é do que uma estratégia para o controle da glicemia, pela qual se calculam as gramas de carboidratos que ingerimos nas refeições ou lanches, enfatizando a relação entre o alimento, atividade física, nível de glicemia e medicação. Esta ênfase nos gramas de carboidratos deve -se a que eles tendem a ter um efeito maior na glicemia. A idéia é que 100% do carboidrato, independente se proveniente de frutas, pães, doces ou leite é convertido em glicose, então ingerir uma quantidade de carboidrato estabelecida de carboidrato em cada refeição irá manter o nível de glicemia mais consistente , sem grandes variações. A contagem de carboidratos pode ser realizada por qualquer diabético e não apenas aqueles que se utilizam de insulina. Muitas vezes, portadores de diabetes pensam que devem evitar todas as formas de açúcar e assim podem devorar outras formas de carboidratos como frutas, leite, bolachas. Diabéticos podem ingerir açúcar desde que a quantidade total de carboidrato seja a mesma.No entanto, embora o açúcar não eleve a glicemia mais do que outros carboidratos, deve ser ingerido com outros alimentos saudáveis. Exemplificando : você e seu nutricionista estabeleceram que seu café da manhã conterá 45 gramas de carboidratos ( um pão francês com margarina, e um copo de leite ). Um dia você está na casa de um amigo e decide " gastar " seus 45 gramas de carboidratos em um copo de 200 ml de iogurte com açúcar, sem alterar sua glicemia. Em um outro nível de contagem, reservada apenas para aqueles em terapia intensiva ( várias doses de insulina ao longo do dia / bomba de infusão de insulina ), também é possível calcular quantas gramas de carboidrato você quer comer e o quanto de insulina deverá ser aplicada para atender a esta quantidade de carboidrato. Bem, agora que você já tem uma idéia do que é a contagem de carboidratos, o próximo passo é trabalhar com um nutricionista para que ele calcule suas necessidades diárias de nutrientes, levando em consideração seu estilo de vida, preferências, objetivos de tratamento. Juntos vocês estabelecerão a quantidade permitida de carboidrato em cada refeição, tendo sempre como grande objetivo uma alimentação saudável. Gisele Rossi Gouveia e Luciana Bruno são nutricionistas especializadas em Diabetes da Preventa Consultoria em Saúde Contato : preventa@uol.com.br Quinta-feira, 28 de Março de 2013 Fonte : www.portaldiabetes.com.br

Bahia ganha protocolo de insulinização

Entrevista com a endocrinologista Reine Marie Chaves da Fonseca, do Cedeba A partir de 15 de fevereiro de 2013, portadores de diabetes atendidos pelo SUS - Serviço Único de Saúde - na Bahia poderão receber do Estado análogos de insulina do tipo basal e ultra-rápida. Portaria elaborada pela Secretaria de Saúde nesse sentido foi anunciada em 14 de novembro, marcando as comemorações do Dia Mundial do Diabetes, e publicada no Diário Oficial em 15 de novembro. O benefício será estendido a quem tem diabetes tipos 1 e 2, desde que o interessado atenda a alguns requisitos básicos que demonstrem a necessidade de uso desses medicamentos, como a ocorrência de crises de hipoglicemia frequentes e níveis de A1C acima do recomendável, mesmo com a adoção de medidas terapêuticas já indicadas pelo médico assistente. Com a prescrição médica, o portador de diabetes vai solicitar as insulinas ao Cedeba - Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, órgão ligado à Secretaria da Saúde. “A padronização do atendimento ao paciente com diabetes é resultado do trabalho de toda uma equipe e tem como objetivo permitir ao paciente do SUS, de forma racional, o acesso ao tratamento de vanguarda”, explica a endocrinologista Reine Marie Chaves da Fonseca, fundadora e diretora do Cedeba. A instituição está trabalhando para criar a estrutura de operacionalização e atendimento, o que inclui levantamentos para dimensionar uma previsão aproximada de demanda. “Ainda não sabemos qual será a procura, mas a estimativa do Ministério da Saúde é que entre 20% e 30% dos portadores de diabetes tipo 2 necessitem utilizar insulina”, avalia a médica. Ela não descarta, porém, a possibilidade de uma porcentagem maior, uma vez que as recomendações mais atualizadas preveem a insulinização do paciente em estágios ainda iniciais do diabetes. Criado há 19 anos, o Cedeba conta com cerca de 290 funcionários, sendo a maioria dos profissionais de saúde especializados no cuidado com o diabetes, entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e outros. A instituição implantou ações de educação em 73% dos 417 municípios baianos e está atualmente em processo de reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde como centro de referência em educação em diabetes de nível internacional. fonte:http://www.mutiraododiabetico.com.br/noticias.asp?p=ler_noticia&cod_noticia=13057