terça-feira, 18 de dezembro de 2012

FESTAS FELIZES

A A.D.I. deseja a todos um Santo Natal e um Ano Novo repleto de saúde, paz e realizações.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um peso normal, uma vida saudável, um corpo bonito.

O alimento deve ser belo para despertar o apetite, saboroso para agradar ao paladar e nutritivo para satisfazer às necessidades do corpo. No entanto, nem sempre foi assim: nos primórdios o homem acordava aos primeiros sinais da luz do dia e iniciava uma nova jornada por alimentos. Com muita sorte encontrava frutas, um peixe, uma caça e se alimentava sem a certeza de sua próxima refeição. A mulher inspirada na Deusa CERES e com seu instinto de cuidado e proteção da prole, percebeu que o alimento poderia ser produzido em seu próprio ambiente. E o homem dominou o fogo e o aplicou na preparação dos alimentos, tornando-nos mais humanos. A alimentação hoje, é ciência e arte que nos deixa mais fortes, mais bonitos e mais resistentes às doenças. A Sociedade Brasileira de Diabetes reconhece que uma alimentação saudável é essencial ao controle do diabetes e no dia 31 de agosto, dia do Nutricionista, agradece a todo o carinho e dedicação desses profissionais. www.diabetes.org.br

Recomendações da SBD para aplicação de Insulina

Em 2009, em Atenas, na Grécia, aconteceu o 3º Workshop sobre técnica de aplicação de insulina. Ao final deste evento, que envolveu 127 participantes, dentre os quais havia médicos, enfermeiros, psicólogos e educadores de 27 países diferentes, foi elaborado um documento no qual constavam recomendações formais, baseadas em evidência, quanto a administração de drogas por via subcutânea para pessoas com diabetes. Este artigo, publicado no periódico “Diabetes & Metabolism” em 2010, por Frid e colaboradores, foi a base para a confecção das Diretrizes da SBD em 2011. A existência de tais orientações é de suma importância, uma vez que estima-se que até 50% dos pacientes já tenham aplicado insulina intramuscular inadvertidamente; 7% não sabem que tamanho de agulha utilizam; 21% admitem utilizar um mesmo sítio durante 1 dia inteiro ou mais e 35% dos usuário de NPH referem não homogeinizar a suspensão antes de usar. O emprego de técnica inapropriada pode ocasionar hipoglicemia, em caso de introdução intramuscular da agulha, ou lipodistrofia em pessoas que não fazem rodízio adequado do sítio de injeção. Foram elaboradas 14 recomendações pela SBD, das quais merecem destaque as seguintes: Crianças e adolescentes devem utilizar agulhas de comprimento de 4, 5 ou 6 mm. Não há nenhuma razão médica para se recomendar nesta população agulhas de 8 mm ou maiores. Adultos (independente do IMC), devem usar agulhas de no máximo 6 mm. Ou seja, 4,5 ou 6 mm são comprimentos adequados. Não se recomenda agulhas de 12,7 mm ou maior. A insulina em uso, esteja ela em caneta, refil ou frasco, pode ser armazenada em temperatura ambiente (desde que não ultrapasse 30º C) ou sob refrigeração de 2 a 8º C (gaveta dos legumes ou na última prateleira da geladeira / evitar a porta ou as prateleiras mais próximas do congelador). Após abertas devem ser utilizadas em no máximo 30 dias, sempre respeitando o prazo de validade descrito na embalagem. A homogeinização da insulina NPH deve contemplar idealmente 20 ciclos. Não se recomenda a reutilização de agulhas devido ao risco de infecção local, entrada de ar e desperdício de insulina. Após aplicação de insulina feita com caneta, aguardar 10 segundos no mínimo. Em caso de doses maiores esperar mais tempo antes de desconectar da pele. A prega cutânea é desnecessária para adultos fazendo aplicação a 90º e utilizando agulhas de 4,5 ou 6 mm. Recomenda-se a prega para crianças e adolescentes e adultos, quando a região escolhida para aplicação for escassa de tecido subcutâneo, independente do comprimento de agulha usado. As recomendações na íntrega, podem (e devem) ser obtidas através da SBD. Outras informações importantes a serem observadas: 1) gestantes podem utilizar o abdome no 1º e 2º trimestre, desde que usando prega cutânea. Deve evitar a região peri umbilical no 3º trimestre. Neste período os flancos continuam sendo opções válidas; 2) Na falta de local próprio para descarte do material pérfuro-cortante, utilizar um recipiente de paredes rígidas, com boca larga e tampa ou então encaminhar o lixo hospitalar gerado a unidade básica de saude mais próxima uma vez por semana. Por fim vale ressaltar que estas novas diretrizes trazem uma importante modificação conceitual: a partir de agora não há necessidade de recomendar agulhas mais longas para os pacientes obesos, como se fazia antigamente. Esta sub-população de diabéticos pode e deve ser contemplada por agulhas menores e mais confortáveis, sem prejuízo para a entrega da insulina. Dr. Roberto Luís Zagury Membro da Diretoria da SBD Rio de Janeiro Endocrinologista do Hospital Federal da Lagoa e do IEDE

ITABUNA - NOVEMBRO AZUL

domingo, 19 de agosto de 2012

Plantão Jurídico-Diabetes e Imposto de Renda

Dentre as disposições legais que regem a declaração e o pagamento do imposto de renda existe uma norma estabelecendo uma lista de doenças cujos portadores gozam de isenção. Apesar de não incluir o diabetes, essa relação abrange algumas das complicações que lhe são comuns, tais como nefropatia e cardiopatia graves, além de cegueira. No entanto, há um projeto de lei em andamento que objetiva a inclusão do diabetes nessa lista, mas que para ser aprovado precisa percorrer todo o caminho de criação de uma norma, até ser publicada no Diário Oficial. Isso significa que atualmente o paciente com diabetes que também seja portador de umas dessas referidas complicações pode requerer a isenção do imposto relativamente aos rendimentos de pensão (aí incluída a complementação recebida de entidade privada ou decorrente de pensão alimentícia) e quando em gozo de benefícios da Previdência Social (INSS), tenham eles caráter definitivo, tais como a aposentadoria ou a pensão por morte, ou temporário, como na aposentadoria por invalidez (sujeita a revisão por perícia médica a cada 2 anos), auxílio-doença e auxílio-acidente. Outros rendimentos não são isentos. As isenções são requeridas diretamente à Receita Federal e devem estar acompanhadas da efetiva comprovação das enfermidades para sua aprovação. Caso o paciente não concorde com eventual negativa por parte da Receita, poderá discutir judicialmente desde que, repita-se, presentes as condições acima expostas. Conforme mencionado, e pelo menos enquanto não houver a modificação na lei, o fato do cidadão ser portador de diabetes, tipo I ou II, insulinizado ou não, não lhe garante qualquer tipo de isenção de imposto sobre a renda. Mesmo assim, as despesas com consultas médicas e planos de saúde podem ser abatidas do imposto de renda, assim como acontece a qualquer cidadão que necessita de cuidados médicos, desde que tais valores estejam dentro do limite máximo fixado pela própria Receita Federal a cada ano. Adriana Daidone Daidone & Tavares Advogadas Associadas

Pudim cremoso de mandioca diet

Ingredientes: 2 copos (tipo requeijão) de mandioca (cozida) 1 colher (sopa) de margarina light 100g de coco ralado sem açúcar 1 vidro de leite coco light 2 colheres (sopa) de multiadoçante à base de stévia 4 ovos 2 colheres (sopa) de farinha de trigo Calda: 3 a 4 colheres de sopa de frutose ½ xícara de água morna Preparo: Levar ao fogo a frutose para dourar e depois unte uma forma para pudim pequena, com a frutose.Bata no liquidificador, a mandioca cozida, as gemas, a margarina e o leite de coco. Passe para uma vasilha e acrescente o coco, o adoçante e a farinha de trigo. Por último, misture delicadamente as claras batidas em ponto de neve firme. Leve para assar em banho maria, por aproximadamente 40 minutos. Rendimento: 18 porções Calorias: 194,32 kcal por porção

Bolo de coco Diet

Ingredientes: 1 xíc. de margarina light 2 col. (sopa) de adoçante para forno e fogão 1 col. (chá) de essência de coco 6 ovos 2 xíc. (chá) de farinha de trigo 50 g de coco ralado em pacote 1 col. (sopa) de fermento em pó ½ pote de iogurte natural desnatado Modo de preparo: Bata a margarina e o adoçante até ficar um creme fofo. Acrescente os ovos um a um batendo bem. Junte o iogurte, a essência, o coco ralado e misture. Coloque a farinha e o fermento mexendo bem, ponha em fôrma untada e leve para assar por aproximadamente 50 minutos. Informações Nutricionais: Rendimento: 10 porções Calorias por porção: 223,8 Proteínas: 6,42g Carboidratos: 21,78g Gorduras: 12,08g http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5506

Capuccino com Especiarias

Ingredientes: 1 xíc. (chá) de água, 1 lasca de gengibre, 2 cravos, 1 pedaço de canela em pau, 1 col. (sopa) de café solúvel, 1 col. (sopa) de cacau sem açúcar, 1 col. (sopa) de leite em pó desnatado, 1 col. (sobrem.) de adoçante. Modo de fazer: Em uma caneca, ferva a água com o gengibre, os cravos e a canela. Retire as especiarias e junte o café, o cacau, o leite em pó e o adoçante. Bata no liquidificador até ficar bem cremoso. Sirva em seguida, bem quente. http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10060

quinta-feira, 12 de julho de 2012

CUIDE DO SEU PÉ! EVITE COMPLICAÇÕES!

Fonte:http://www.mutiraododiabetico.com.br/default.asp

Andar, mesmo que pouco, diminui o risco de diabetes, diz estudo

O estudo, publicado na revista "Diabetes Care", reforça uma ideia crescente na ciência: a de que mesmo pequenas quantidades de exercício fazem muito efeito para pessoas pouco ativas, segundo Catrine Tudor-Locke, pesquisadora do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Luisiana (EUA), que não fez parte do estudo. A recomendação, segundo a pesquisadora, é de 10 mil passos por dia --mil passos equivalem a 800 metros; o ideal, portanto, é andar oito quilômetros diariamente. Até agora, poucos estudos tinham medido precisamente quantos passos as pessoas andam por dia, de acordo com Amanda Fretts, pesquisadora da Universidade de Washington e autora principal do trabalho. Para fazer a pesquisa, os cientistas pediram a mais de 1.800 pessoas que usassem um pedômetro durante uma semana. Todos os voluntários eram de comunidades americanas conhecidas por terem baixos níveis de atividade física e altas taxas de diabetes. Um quarto do grupo andava menos de 3.500 passos diariamente (atividade física muito baixa) e metade dos participantes andava menos de 7.800 passos por dia. Nenhum dos voluntários tinha diabetes no início do estudo, mas, após cinco anos de acompanhamento, 243 pessoas desenvolveram a doença. Depois de levar em conta outros fatores, como obesidade na infância e tabagismo, os pesquisadores concluíram que quem andava mais tinha 29% menos risco de ter diabetes do que aqueles que caminhavam menos. "O aumento da atividade física pode prevenir o ganho de peso e promover a perda de peso, um dos principais determinantes do risco de diabetes", disse Fretts. Segundo a pesquisadora, o exercício também tem efeitos sobre os níveis de glicose e inflamação no organismo, o que pode influenciar. Os benefícios da caminhada moderada (menos de 10 mil passos diários), porém, valem só para "aqueles que são realmente inativos, para começar", de acordo com Tudor-Locke. Não quer dizer, claro, que quem tem um nível alto de atividade precise diminuir o ritmo. Fonte: www.diabetenet.com.br

Viagens e Diabetes

Quinta-feira, 12 de Julho de 2012 Os brasileiros estão viajando como nunca. Muitos deles portadores de diabetes. Além das preocupações e providências necessárias para uma viagem, os cuidados com o tratamento não devem ser esquecidos. Antes de qualquer coisa, se a pessoa não estiver bem de saúde no momento e se a viagem puder ser adiada, é aconselhável transferi-la. Se está tudo bem, vejamos algumas medidas necessárias. Qual o seu destino? Uma praia ou montanha no fim de semana ou um período de férias? Uma viagem a uma cidade pequena no interior do Brasil? Uma cidade grande ou uma viagem ao exterior? Que tipo de assistência médica você terá caso seja necessário? Há assistência médica pública ou a seu Plano de Saúde? Em caso de emergência, onde posso encontrar assistência médica? Tenho medicamentos suficientes para o período da viagem? Comece por fazer uma lista dos medicamentos que você utiliza. Calcule a quantidade necessária de cada um para o período. Peça a seu médico uma receita contendo todos os seus medicamentos se possível um laudo com diagnostico de diabetes, outras condições associadas e eventualmente algum cuidado que ele recomenda em caso de emergência. Quem mede rotineiramente a glicose em casa não se esqueça de levar as tiras e o aparelho de medir a glicose. Caso você use insulina, acondicione-a bem em embalagens que evitem grandes variações térmicas. As seringas para aplicação da insulina não podem ser esquecidas da mesma forma que as agulhas para uso nas canetas. As prescrições de insulina não podem ser esquecidas. Programe as refeições, evite atrasos e tenha sempre na bolsa de mão um lanche saudável que possa ser usado até que chegue a próxima refeição se estiver atrasada. De igual importância é ter à mão açúcar ou um alimento que contenha açúcar para consumo imediato em caso de sintomas de hipoglicemia. Em caso de viagens internacionais. Quando se trata de viagens internacionais, a ansiedade natural em cumprir as formalidades com as autoridades alfandegárias é maior pelo fato da pessoa transportar medicamentos e algumas vezes, seringas. Não é necessário preocupações. Há legislação específica que ampara o direito da pessoa transportar os medicamentos necessários a seu tratamento. Isso é visto pelas autoridades com naturalidade. Com os necessários cuidados, BOA VIAGEM. Fonte : www.diabetes.org.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ministério da Saúde traça o mapa da incidência do diabetes no Brasil

10/5/2012 - Fonte: Agência Brasil
Pesquisa realizada em 26 capitais e no Distrito Federal mostra que a doença já afeta mais de 5% da população brasileira Dados divulgados hoje (9) pelo Ministério da Saúde indicam que 5,6% dos brasileiros são diabéticos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), o percentual da doença subiu principalmente entre os homens, passando de 4,4% em 2006 para 5,2% no ano passado. O levantamento foi feito em 26 capitais e no Distrito Federal e mostra que o diabetes é mais comum em pessoas que estudam menos 3,7% dos brasileiros que têm mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. O diagnóstico da doença também aumenta conforme a idade da população, já que o diabetes chega a atingir 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos) e apenas 0,6% das pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos. A cidade de Fortaleza (CE) aparece como a capital com o maior percentual de diabéticos, com 7,3%, seguida por Vitória (ES), com 7,1%, e Porto Alegre (RS), com 6,3%. As capitais com os menores índices são Palmas (TO), com 2,7%, Goiânia (GO), com 4,1%, e Manaus (AM), com 4,2%. A diretora do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Déborah Malta, lembrou que o diabetes está fortemente associado ao excesso de peso. Dados do Vigitel mostram que, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência da obesidade no Brasil. Apenas entre os homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6%. A pesquisa aponta ainda que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico é mais comum entre mulheres (25,4%) do que entre homens (19,5%) e também preocupa entre os idosos (59,7%). " O Brasil é um país que envelhece e envelhece de forma muito rápida" , disse Déborah. A população tende a viver cada vez mais, a ter maior expectativa de vida e um risco maior de doenças crônicas" , completou. O ministério informou que o número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 para 145.869. Entretanto, houve queda na comparação com 2010, quando as internações totalizaram 148.452. Em 2009, foram notificadas 52.104 mortes pela doença em todo o país. No ano seguinte, os óbitos aumentaram para 54.542. " O grande problema das doenças crônicas é que elas agregam sofrimento, incapacidades e custos cada vez maiores para o sistema público" , acrescentou Déborah. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a oferta gratuita de medicamentos para combater o diabetes, iniciada no ano passado, ampliou em mais de 1 milhão o número de pessoas que utilizam o remédio. " Pela primeira vez, o Brasil começa a reverter uma tendência de internações pelo diabetes" , disse. " Os dados do Vigitel só reafirmam as decisões do ministério em 2011" , concluiu. Fonte: AGÊNCIA BRASIL http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=10002654

Encontros de Prevenção do Pé Diabético em Curitiba

11/5/2012 - Fonte: Panashop Informações
De todas as complicações que o diabetes pode acarretar, a mais frequente é o pé diabético. Dados epidemiológicos mostram que o pé diabético é responsável pela principal causa de internação do portador de diabetes. E estima-se que, mundialmente, aconteçam duas amputações por minuto decorrentes do pé diabético, sendo que 85% delas são precedidas por úlceras. Aproximadamente 15% de todos os indivíduos com diabetes desenvolvam úlceras no pé. Devido à gravidade e à frequência do problema, o Centro de Diabetes Curitiba (CDC) promove todas as sextas-feiras à tarde um encontro com os pacientes sobre prevenção do pé diabético. De acordo com Tatiane Esmanhotto, enfermeira do CDC especializada no tema, os pacientes do Centro passam por uma triagem médica e, quando é percebida a necessidade, são orientados a participar dos encontros semanais, nos quais recebem acompanhamento, tratamento, explicações sobre o autocuidado e sobre curativos especiais. Tatiane revela que o pé diabético pode acometer os pés e até os tornozelos. Ele pode reunir características clínicas variadas, tais como alterações da sensibilidade dos pés, presença de feridas complexas, deformidades, alterações da marcha, infecções e amputações. De acordo com a especialista, os diabéticos devem fazer o mínimo de uma avaliação anual do pé e, dependendo dos resultados, ser avaliados com mais frequência. “A maioria dos pacientes apresenta poucas informações sobre os cuidados com os pés, e não tem o costume de fazer uma inspeção diária. Além disso, muitos pacientes têm diminuição da visão devido ao diabetes, o que dificuldade ainda mais esta ação”, relata. Serviço: Encontros de Prevenção do Pé Diabético Data: Todas as sextas-feiras, das 14h às 18h Local: Centro de Diabetes Curitiba, localizado dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças (41) 3023-1252 e (41) 8504- 2937 Sobre o Centro de Diabetes Curitiba O Centro de Diabetes Curitiba foi criado em 1999 e usou como modelo o International Diabetes Center de Minneapolis, nos Estados Unidos. Tem como sócios os endocrinologistas André Vianna, Andressa Leitão, Claudio Lacerda, Edgard Niclewicz, Luciana Pechmann e Mauro Scharf. Localizado dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças, o Centro de Diabetes Curitiba oferece atendimento multidisciplinar e conta com uma equipe de médicos especializados, além de realizar pesquisas clínicas e estudos científicos em níveis nacional e internacional. Mais informações no site www.centrodediabetescuritiba.com.br Fonte: Panashop

sábado, 5 de maio de 2012

Onde aplicar a insulina durante a gravidez?

Entrevista com o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, diretor do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD Um dos locais mais comuns utilizados para a aplicação de insulina é a região abdominal. Durante a gestação, algumas mulheres com diabetes têm receio de usar esse local para a aplicação da insulina, por não saber se a proximidade com o feto pode trazer alguma consequência ao bebê. O medo não tem fundamento, como explica o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, diretor do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD. Carlos Antonio Negrato - "A insulina, quando usada na gravidez, deve ser aplicada do mesmo modo como é feito fora do período gestacional. Isso quer dizer, as mesmas orientações que a paciente recebe quando vai iniciar o uso desse tipo de medicamento valem durante a gestação: de preferência, utilizar o rodízio nos locais de aplicação, como deve ser feito fora da gravidez. Vale lembrar que os melhores locais são a região do abdômen, para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita, desde que a dois dedos do umbigo, ou a região posterior do braço, dois dedos acima do cotovelo e dois dedos abaixo do ombro. A coxa pode ser outro local escolhido, tanto na parte da frente como na lateral, à distância de três dedos do joelho e três dedos da região inguinal - que é o ponto onde termina o tronco e começa a coxa. Finalmente, também é possível fazer a aplicação na região do glúteo, no quadrante superior externo. Esses locais são os mais indicados porque é onde se concentra a maior quantidade de tecido subcutâneo, que fica abaixo da derme e acima do tecido muscular. Aplicar insulina na região abdominal não traz qualquer tipo de problema para a mãe ou para o feto, pois o local onde a insulina é injetada fica distante de onde o feto se encontra. Mesmo sem riscos para o bebê, fazer o rodízio é recomendado porque essa é a melhor maneira de evitar a lipodistrofia - espécie de acúmulo (lipohipertrofia) ou de diminuição da gordura subcutânea (lipohipotrofia) que prejudica a absorção da insulina. Atualmente, a incidência de lipodistrofia é muito raramente constatada. A insulina humana e os análogos de insulina que induzem à menor formação de anticorpos tornaram essa ocorrência praticamente inexistente." Fonte: www.diabetesnoscuidamos.com.br

Mudança de temperatura exige cuidados redobrados dos diabéticos

As variações bruscas de clima e de temperatura fazem com que a saúde seja comprometida e fragilizada. Para os diabéticos, devido à baixa imunidade proporcionada por esta doença crônica, o risco é ainda maior. Segundo André Vianna, endocrinologista do Centro de Diabetes de Curitiba, os pacientes têm mais propensão a doenças típicas do frio como rinites, resfriados, bronquite, pneumonia e alergias em geral. Mas Vianna explica que há formas de prevenção que podem ajudar os diabéticos a passar com mais saúde esta época do ano. O médico relata que os pacientes devem ter cuidados com os pés nos períodos de frio, além de tomar os remédios adequados e seguir as dietas corretamente. “Caso a pele dos pés fique mais escura ou com a temperatura diferente do notado, é aconselhável a procura de um médico especialista, principalmente em pessoas com diabetes tipo 2 ou aqueles que têm tipo 1 há um longo período”, diz. O endocrinologista afirma que algumas precauções são úteis para melhorar as defesas naturais do corpo, como manter a casa e o ambiente arejados, livres de poeira e sujeira, evitar a friagem, a exposição ao frio e à chuva, manter uma alimentação rica em verduras, frutas e legumes, ingerir bastante água e manter uma vacinação adequada em todas as faixas etárias. Mantidas as precauções, Vianna afirma que os diabéticos não devem ter do que se preocupar. “Cuidados no dia a dia são fundamentais na vida de um diabético e, como eles já estão acostumados com isso, é mais fácil que coloquem em prática”, ressalta. Ao contrair algumas das doenças típicas desta época o indicado é tomar as medicações corretas, ficar de repouso e manter uma alimentação saudável. “Caso sinta que a doença pode ter aumentado sem o indício de melhoras, procure um médico”, finaliza. Fonte:www.portaldiabetes.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A A.D.I. DESEJA A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA!


Páscoa... É ser capaz de mudar, É partilhar a vida na esperança, É lutar para vencer toda sorte de sofrimento. É ajudar mais gente a ser gente, É viver em constante libertação, É crer na vida que vence a morte. É dizer sim ao amor e à vida, É investir na fraternidade, É lutar por um mundo melhor, É vivenciar a solidariedade. É renascimento, é recomeço, É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós, Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho. É vermos que hoje... somos melhores do que fomos ontem.
http://www.belasmensagens.com.br/pascoa/mensagem-de-pascoa-para-amigos-793.html

segunda-feira, 12 de março de 2012

Direitos dos portadores de Diabetes


6/3/2012 - Fonte: Portal Diabetes

Port@l Diabetes: Gostaria de saber como devo fazer para receber grátis, pelo SUS, a insulina, fitas, seringas e também o glicosimetro necessários ao meu tratamento do Diabetes?
Dra. Adriana Daidone: O paciente deve comparecer ao posto de saúde municipal mais próximo de sua residência, levando seus documentos pessoais, comprovante de endereço e relatório médico atual, fazer o cadastro como paciente com diabetes e o cartão do SUS. A partir daí o posto deverá dar um prazo (curto) para iniciar o fornecimento dos itens necessários ou indicar outro posto que possa atendê-lo.

Port@l Diabetes: Moro no Maranhão e queria saber se na minha região existe alguma lei que garanta o fornecimento de medicamentos e insumos para diabéticos? E como proceder para receber esses medicamentos e insumos?
Dra. Adriana Daidone: Em setembro de 2007 entrou em vigor a Lei Federal nº 11.347/06, pela qual restou reconhecida a obrigação do poder público de garantir o acesso a medicamentos gratuitos aos pacientes portadores de diabetes de todo o país. Estabeleceu-se então que os postos de saúde municipais passam a ser obrigados a fornecer gratuitamente aos pacientes com diabetes tipo I ou tipo II usuários de insulina, glicosímetro e tiras reagentes, lancetas, seringas e insulinas NPH e Regular. O primeiro passo é o paciente comparecer a um posto de saúde municipal mais próximo de sua residência, levando seus documentos pessoais, comprovante de endereço e relatório médico atual, fazer o cadastro como paciente com diabetes e o cartão do SUS. A partir daí o posto deverá dar um prazo (curto) para iniciar o fornecimento dos itens citados ou indicar outro posto que possa atendê-lo.

Port@l Diabetes: Como diabéticos com graves complicações na visão (retinopatia diabética) podem conseguir medicamentos caros utilizados no tratamento da mesma, como o Lucentis e o Avastin, através do SUS?
Dra. Adriana Daidone: Em razão da Constituição Federal prever como obrigação do governo a garantia de saúde a todos os cidadãos, qualquer pessoa, independentemente da doença que porte, tem direito a receber gratuitamente todos os itens necessários ao seu tratamento médico.
Em algumas localidades existe a possibilidade de se pedir às Secretarias da Saúde, estadual ou municipal, o fornecimento de medicamentos não disponibilizados nos postos de saúde, desde que devidamente atestados por médico responsável, através de um protocolo administrativo com procedimento próprio. Caso não exista esse procedimento na sua cidade, ou ele seja negado, é possível ainda exigir na justiça o fornecimento desses medicamentos.

Port@l Diabetes: Como é feita de acordo com a Lei Federal 11.347/06 a distribuição de tiras para medição da glicose para diabéticos tipo 2 nos postos de saúde?
Dra. Adriana Daidone: Segundo a Lei Federal somente os pacientes com diabetes tipo 2 usuários de insulina têm direito a retirar tiras reagentes. Aqueles que não usam insulina e sim medicamentos orais, podem fazer a medição da glicemia diretamente nos postos de saúde.

Port@l Diabetes: É possível conseguir o fornecimento da bomba de insulina pelo SUS? Como proceder?
Dra. Adriana Daidone: Antes de mais nada é indispensável que o paciente tenha indicação médica para uso da terapia com bomba de infusão. De preferência que realize um teste com os equipamentos existentes no mercado para confirmar a adaptação ao tratamento.
Em algumas localidades existe a possibilidade de se pedir às Secretarias da Saúde, estadual ou municipal, o fornecimento do equipamento e a manutenção dos insumos necessários, desde que devidamente atestados por médico responsável, através de um protocolo administrativo com procedimento próprio. Caso não exista esse procedimento na sua cidade, ou ele seja negado, é possível exigir na justiça o fornecimento desse tratamento.

Port@l Diabetes: Hoje em dia, alguns médicos prescrevem medicamentos recém lançados, mais modernos e caros utilizados no tratamento do Diabetes tipo 2. É possível, o paciente consegui-los através de ordem judicial, no caso de não ter condições de comprá-los e se os mesmos não estiverem sendo distribuídos gratuitamente pelo SUS?
Dra. Adriana Daidone: Em razão da Constituição Federal, todo e qualquer tratamento pode ser exigido na justiça, caso não seja disponibilizado nos postos de saúde, desde que comprovada sua necessidade pelo médico responsável pelo tratamento.

Port@l Diabetes: O portador de diabetes tem direito ao transporte gratuito? E se o mesmo tiver complicações da doença (retinopatia, neuropatia, ou nefropatia) o direito ao transporte gratuito é garantido automaticamente?
Dra. Adriana Daidone: As regras quanto ao transporte gratuito envolvem leis municipais e por isso podem variar de cidade para cidade. Em São Paulo, por exemplo, só têm direito a transporte gratuito os cidadãos com deficiência (auditiva, visual ou mental) ou dificuldade de locomoção, além dos idosos. Os pacientes com diabetes não são considerados deficientes para esse fim.

Port@l Diabetes: Existe alguma exigência legal que permita ao diabético levar insulina e aparelho para medir glicose dentro do avião como bagagem de mão em vôos internacionais?
Dra. Adriana Daidone: A restrição quanto à bagagem de bordo envolve normas internacionais de segurança, que devem ser respeitadas em benefício de todos. Aconselha-se então ao paciente com diabetes sempre viajar levando um relatório médico que ateste sua condição e sua necessidade em utilizar insulina, com seringas ou canetas, e medir a glicemia durante o vôo. Com esse documento em mãos, o paciente não poderá ser impedido de levar seu kit de tratamento a bordo.

Port@l Diabetes: Os pais de diabéticos tipo 1 podem ser isentados do Imposto de renda? Diabéticos têm isenção no imposto de renda, já que possuem gastos elevados no tratamento da doença?
Dra. Adriana Daidone: Não existe legislação específica que garanta aos pais do paciente ou mesmo ao portador da doença qualquer tipo de isenção do imposto de renda. O paciente pode abater do imposto os gastos com saúde como qualquer outro cidadão.

Port@l Diabetes: O portador de diabetes tem direito a algum benefício do INSS? Em que casos, isso é possível? Caso tenha direito a algum benefício, como deve proceder?
Dra. Adriana Daidone: O paciente com diabetes não tem garantia automática a qualquer benefício previdenciário. A não ser que seja portador de alguma enfermidade secundária, como nefropatia grave e cegueira. Nesses casos, deverá dar entrada no benefício no posto do INSS mais próximo, levando seus documentos pessoais e relatório médico atestando suas condições de saúde. Mesmo assim, ele será submetido a uma perícia que confirmará sua condição clínica.

Port@l Diabetes: A Lei Federal nº 11.347, de 27/09/2006 não define marcas das insulinas, somente que é NPH 100, contudo se a necessidade do portador de diabetes é exclusiva de insulinas tipo Humalog ou Novomix, o que deve ser feito para que o mesmo possa ser contemplado pela lei?
Dra. Adriana Daidone: Pacientes com necessidades diferenciadas de tratamento podem se beneficiar dos protocolos administrativos, nas localidades em que estiver disponível, solicitando às Secretarias de Saúde o fornecimento dos insumos devidamente comprovados por laudo médico. Caso não exista tal procedimento, ou ele seja negado, é possível exigir na justiça a disponibilização de tais itens.

Port@l Diabetes: Tenho diabetes e fui orientada a omitir o fato de ser diabética na entrevista de emprego, na admissão de concurso e outros tipos de entrevistas, pois se eu disser que sou diabética posso ser recusada. Este procedimento é correto? A recusa nesses casos configura discriminação ?
Dra. Adriana Daidone: A recusa na contratação pelo simples fato do candidato ser portador de diabetes pode ser considerada discriminação sim, a ser discutida inclusive judicialmente. No entanto, existem funções em que um paciente com diabetes poderá causar danos a ele mesmo e a terceiros. Nesses casos, a contratação de outro profissional em seu lugar será meramente uma diferenciação de qualificação profissional, e não uma discriminação.
Em concursos públicos vale o que está previso no edital. Se ali constar qualquer tipo de exigência física que o paciente com diabetes não tenha condição de atender, não há discriminação na sua exclusão; se não houver a previsão dessa condição, ele deverá concorrer à vaga como qualquer outro candidato.

Port@l Diabetes: Sou obeso e diabético, tendo sido indicado pelo médico que me acompanha a realização de uma Cirurgia de Redução do Intestino para a melhora do meu quadro. Meu convênio recusa-se a pagar, posso conseguir através da justiça que eles cubram a cirurgia e os custos do tratamento?
Dra. Adriana Daidone: O sucesso na justiça depende das regras previstas no seu contrato e nas justificativas apresentadas pelo plano de saúde em negativa. Nesse caso, a consulta prévia a um advogado é sempre recomendável para se analisar a viabilidade de uma ação judicial.

http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002417

Dra. Adriana Daidone
Daidone & Tavares Advogadas Associadas
www.daidonetavares.adv.br
Rua XV de Novembro, 200, 1º andar, cj. C
São Paulo/SP, cep 01013-000
(11) 3101 2157/3101 3273

Dicas! Exercícios físicos e a diabetes


A atividade física com moderação dever ser incluída nas atividades de pessoa com diabetes. A diabetes é uma incapacidade do pâncreas em oxidar hidratos de carbono, fazendo com que o diabético elimine o açúcar pela urina, diminuindo as calorias do organismo e diminuindo os suplementos energéticos do organismo.

A pessoa com diabetes, deve fazer exercícios sempre acompanhando o seu metabolismo através da glicemia capilar. Com uma atividade física controlada a melhora do HDL é importante e as triglicérides reduzem.

O excesso e falta de exercícios para o diabético acaba sendo danosa. No caso dos exercícios aeróbicos devem ser feitos com moderação, evitando impacto nos membros inferiores. O controle da alimentação também é muito importante, e o repouso necessário.

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Em busca da Cura .. Novo tratamento para a diabetes tipo 1 'reinicia' o pâncreas.


O Financial Express noticiou na terça-feira que os cientistas estão mais perto de desenvolver um tratamento para a diabetes tipo 1 depois de descobrir uma forma de "reiniciar" o pâncreas, avança o site FirstWord.
Os investigadores usaram células-tronco encontradas no cordão umbilical para "reeducar" células-T imunes em pessoas com diabetes, que podem neutralizar as células mutantes ou danificadas.
Este reiniciar do pâncreas reduz a necessidade de insulina em até 38% em apenas 12 semanas, de acordo com as descobertas publicadas na revista científica BMC Medicine.

http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002481

Artigo muito interessante ! Diabetes: Infinito enquanto dure



André G. Daher Vianna é endocrinologista do Centro de Diabetes Curitiba e membro da Comissão de Valorização de Novas Lideranças da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
Hoje (12/1) teve início de fato o programa científico do World Diabetes Congress. Tive o prazer de assistir palestra da expert D. Christie, do Reino Unido, sobre como melhorar a aderência dos pacientes ao tratamento no diabetes. Durante e após a sua explanação, fiquei imaginando formas para ajudar os meus pacientes diabéticos que muitas vezes não parecem interessados nos seus próprios cuidados. Serão os meus pacientes culpados? Ou a forma como nós médicos estamos impondo o tratamento é que precisa ser revista?
O cuidado com o diabetes, se bem feito, consome grande parte do tempo e da energia de uma pessoa. Dos diabéticos, os médicos e nutricionistas exigem que se alimentem de 3 a 6 vezes por dia, comam 3 a 5 porções de frutas e vegetais, diminuam o estresse, cuidem dos dentes, chequem a sua glicemia de 2 a 7 vezes ao dia, apliquem injeções de insulina ou tomem os seus medicamentos por via oral, pratiquem exercícios diariamente, durmam 8 horas por dia, deixem de fumar e beber, evitem os doces e carboidratos nocivos. E ainda tem que sobrar tempo para se divertir, para o trabalho, para o cônjuge, filhos, netos, amigos...
A carga física e emocional que os profissionais impõem ao diabético é muitas vezes exagerada e acaba sobrecarregando os pacientes. Por isso, como mostrou a Dra. Christie, estamos cada vez mais observando nos pacientes o Diabetes Burnout. Nada mais é do que um apagão, como se a pessoa tivesse uma amnésia consciente de que deve cuidar da sua doença. Os cuidados são deixados de lado involuntariamente, como se o cérebro quisesse controlar apenas a "parte boa" da vida, mesmo que o preço futuro a ser pago pela saúde seja muito alto.
E não se confunda burnout com depressão, pois são situações distintas!
Vejo cada vez mais pessoas com a sensação de que "o diabetes controla a minha vida" e que, para ter de volta as rédeas da sua existência, deixam de lembrar que têm a doença.
E nós médicos? A Dra. Christie fez uma rápida enquete com os presentes. Ficariam em pé somente aqueles que, simultaneamente, tinham peso corporal normal, não pulavam refeições durante o dia, comiam 5 porções de frutas ou vegetais, exercitavam-se diariamente. Menos de 10% da platéia permaneceu em pé. E tratava-se de uma platéia que recomenda diariamente tais ações para os seus pacientes!
Estamos sendo hipócritas ao recomendar um cuidado que dificilmente pode ser colocado em prática em sua totalidade e ainda deixa os nossos pacientes ainda mais estressados?
Todo o diabético deve ter a sua realidade individual conhecida e compreendida por seu médico. O médico deve conhecer a rotina do paciente, seus valores, suas expectativas, seus objetivos e sua percepção da doença. A partir de então, deve sugerir modificações de estilo de vida que sejam compatíveis com a realidade de determinado indivíduo, respeitando suas vontades e engajando o paciente nas mudanças consideradas possíveis. E sem cobranças ou julgamento!
Se determinada mudança, mesmo após explicada, não é considerada importante ou prioritária para aquela pessoa, não deve ser cobrada pelo profissional a ponto de gerar mais uma carga desnecessária na sua vida.
E assim, a relação entre o médico e o diabético poderá ser de maior confiança e engajamento. E que as mudanças conseguidas sejam infinitas enquanto durem. Como é o diabetes!
Fonte : SBD - www.diabetes.org.br

Como aparece o diabetes tipo 1?


Como aparece o diabetes tipo 1?
O tipo 1, que era conhecido como diabetes juvenil, é uma doença auto-imune na qual o organismo ataca suas próprias células (as células beta do pâncreas), destruindo a sua capacidade de produzir insulina.
Como está sendo observado o crescimento da doença no mundo?
O primeiro sinal de que o diabetes tipo 1 está aumentando foi observado em 2006 pelo projeto da Organização Mundial de Saúde conhecido como DIAMOND. Este projeto revisou dados de 112 pesquisas sobre diabetes em 57 países e mostrou que o diabetes tipo 1 aumentou, em média, 5,3% ao ano na América do Norte, 4% na Ásia e 3,2% na Europa.
Um segundo trabalho, o EURODIAB, comparou a incidência de diabetes em 17 países e observou não só que o diabetes tipo 1 estava aumentando (cerca de 3,9% ao ano, em média) mas também que este crescimento era mais acentuado em crianças abaixo dos cinco anos de idade.
O que pode explicar o crescimento do diabetes tipo 1?
Mudanças genéticas em um curto período de tempo não explicam este aumento. Os fatores ambientais provavelmente poderão explicar este crescimento, de acordo com Giuseppina Imperatore, coordenadora de uma equipe de epidemiologistas na Division of Diabetes Translation do Centers for Disease Control and Prevention.
Os pesquisadores procuram por influências que ocorram globalmente e consideram a possibilidade de certos fatores terem mais importância em algumas regiões do que em outras.
A lista de possibilidades é grande:
Cientistas sugeriram que o glúten, proteína presente no trigo, possa desempenhar um papel neste crescimento, já que os pacientes parecem estar em maior risco para desenvolver a doença celíaca. Além disso, o consumo de glúten proveniente de alimentos altamente processados tem crescido ao longo das décadas.
Os pesquisadores também avaliam quando os bebês começam a ser alimentados por raízes, pois os tubérculos armazenados podem ser contaminados por fungos microscópicos que parecem promover o desenvolvimento de diabetes em ratos.
Atualmente, o alvo de estudos são as infecções causadas por bactérias, vírus 10 ou parasitas. A "hipótese higiênica" propõe que a exposição precoce a infecções ou organismos do solo ensina o sistema imunológico em desenvolvimento a se manter em equilíbrio e o impede de reagir de forma descontrolada num momento posterior da vida, quando encontra alérgenos. Desta forma, viver em condições higiênicas, privando crianças de exposições precoces, pode alimentar uma epidemia de alergias futuras.
A versão da "hipótese higiênica" para o diabetes tipo 1 propõe que quando o sistema imunológico aprende a não reagir exageradamente a alérgenos, também aprende a tolerar compostos estranhos a partir do próprio corpo e, portanto, impede o ataque auto-imune que destrói a capacidade de produzir insulina, ou seja, impede o ataque às células beta do pâncreas.
Algumas evidências circunstanciais suportam esta hipótese. Crianças com mais irmãos podem trazer infecções para casa, provindas de creche ou escola; estas crianças são menos propensas a serem hospitalizados por diabetes tipo 1. A doença também é menos comum em crianças que frequentam creches e, de acordo com pesquisas, mais comum em camundongos criados em ambientes estéreis.
Christopher Cardwell, professor de estatística médica da Universidade de Queen, em Belfast, realizou uma meta-análise de associações entre o diabetes tipo 1 e ordem de nascimento, idade materna no parto e nascimento por cesariana, os quais afetam os organismos a que as crianças são expostas. "Todos estes fatores pareciam estar associados", diz ele, "mas todos eles foram associações bastante fracas. Nenhuma delas foi de uma magnitude que poderia explicar a incidência crescente ao longo do tempo.
O que dizem as pesquisas mais recentes?
Recentemente, as pesquisas para explicar o aumento do diabetes tipo 1 tomaram um rumo inesperado. Alguns pesquisadores estão reconsiderando o papel de antigos adversários: o sobrepeso 11 e a obesidade 12.
Essa suspeita pode parecer contraditória, dado que estar acima do peso colabora para a produção de grandes quantidades de insulina (como no tipo 2), e não pouca insulina. Mas alguns pesquisadores afirmam que o estresse de produzir tanta insulina pode esgotar as células beta do pâncreas e colaborar para que uma criança cujas células beta já estão sob estresse desenvolva o diabetes tipo 1. Essa idéia, chamada de "hipótese aceleradora ou de sobrecarga", propõe que "se uma criança é gordinha, a adiposidade extra irá desafiar as células beta do pâncreas", diz Rebecca Lipton, professora emérita da Universidade de Chicago. "Em uma criança que já iniciou o processo auto-imune, as células beta vão apenas falhar mais rapidamente, porque elas estão sendo forçadas a colocar para fora mais insulina do que uma criança magra coloca", afirma.
Qual é o objetivo de conhecer melhor o crescimento desta doença?
Os cientistas querem fazer mais do que apenas explicar o aumento do diabetes tipo 1, eles querem evitar este crescimento. Infelizmente, se o excesso de peso é um dos principais contribuintes para o problema, essa tarefa não será fácil. Ninguém, até agora, tem sido capaz de diminuir a epidemia de obesidade 12 global. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins estimam que em 2048, todos os adultos americanos terão excesso de peso. Pelo menos se as tendências atuais se mantiverem.
Por isso é tão importante criar crianças (para não mencionar os adultos) fisicamente ativas, que se alimentem de maneira saudável e mantenham o peso corporal dentro de parâmetros considerados normais para a idade.
ABC.MED.BR, 2012. Os casos de diabetes tipo 1 estão aumentando globalmente. Será que a obesidade também explica este crescimento?
Disponível em: http://www.abc.med.br/p/258630/os+casos+de+diabetes+tipo+1+estao+a.htm
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002536

Em busca da Cura .. Transplante de Ilhotas - Nova técnica consegue evitar a rejeição às células transplantadas e elimina a obrigação do paciente ...


BRAZILIAN PRESS | Uma nova técnica para evitar a rejeição e aumentar a segurança nos transplantes de ilhotas de Langerhans — grupo de células do pâncreas responsável pela produção de insulina — está sendo estudada por pesquisadores do Núcleo de Terapia Celular Molecular da Universidade de São Paulo (USP).
O objetivo do transplante é fazer com que os portadores de diabetes tipo 1 não precisem mais tomar injeções de insulina diariamente. Com a nova técnica, os médicos conseguem também evitar a rejeição às células transplantadas e eliminar a obrigação do paciente ter que tomar remédios imunossupressores (para reduzir a atividade ou a eficiência do sistema imunológico).
Segundo a coordenadora núcleo da USP, a bióloga Mari Sogayar, a administração dos remédios para evitar a rejeição é complicada porque, além de serem medicamentos caros, provocam efeitos colaterais indesejáveis. No Brasil foram feitos transplantes desse tipo em cinco pacientes entre 2002 e 2006.
— Alguns deles são causadores de diabetes, outros derrubam a imunidade. Por isso, esse projeto só é usado em casos extremos, quando o paciente diabético tipo 1 não consegue controlar a glicemia só com insulina. Aí tem que fazer alguma coisa, porque esse paciente pode morrer — explica.
A intenção da nova técnica é “enganar” o organismo ao encapsular as ilhotas de Langerhans e torná-las invisíveis ao sistema imunológico, que assim não consegue atacá-las. O método é rápido e nada invasivo, já que consiste em introduzir uma cápsula com as células por meio de uma agulha e um cateter na região próxima ao fígado.
— A cápsula é feita de um material extraído de algas, com uma estrutura que permite que o oxigênio entre nas células e que a insulina ultrapasse a barreira. O tecido impede ainda que o sistema imunológico destrua as ilhotas — afirma.
Testes
Por enquanto, a técnica foi testada apenas em camundongos tornados diabéticos, que, de acordo com a bióloga, reverteram a doença depois de receberem as cápsulas. Os animais permaneceram normais por um período longo, de 200 dias — mais da metade da vida. Segundo Mari, após 200 dias as cápsulas foram removidas e o animal voltou a ficar diabético.
A bióloga explica ainda que o desejo da equipe agora é partir para uma fase de testes em animais maiores, como porcos ou cães e depois, tendo sucesso, pleitear a autorização junto ao Comitê de Ética para passar para outra etapa: testes clínicos para avaliar a segurança e a eficácia do processo em seres humanos.
— Mas, para isso, vamos precisar de recursos e de apoio de agentes financiadores para que tenhamos material e pessoal capacitado para dar andamento ao projeto — finaliza, acrescentando que a expectativa é conseguir finalizar o projeto em dois anos.

Interessante! Diabetes ainda não é tratada em países em desenvolvimento


Quatro em cada cinco pessoas com diabetes vivem em países em desenvolvimento. Segundo pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Drexel, nos Estados Unidos, as taxas de diabetes ainda apresentam variações amplas entre esses países.

De acordo com o Dr. Longijan Liu, coordenador da pesquisa, um em cada dez casos descobertos do diabetes não recebem tratamento. “O diabetes é hoje uma das doenças não transmissíveis mais comuns no mundo”, diz. “Ela é a quarta ou quinta causa principal de morte na maioria dos países de alta renda, mas ainda não há provas substanciais de que a doença seja uma epidemia nos países de media e baixa renda”, completa. O cientista sugere que o número de pessoas com diabetes deverá aumentar substancialmente nas próximas décadas.
Dr. Liu e sua equipe avaliaram dados de mais de 215 mil pacientes de 49 países. A prevalência de diabetes variou muito, sendo que, por exemplo, em Mali, na África, encontrou-se uma taxa uma baixa, de 0,27%, enquanto nas 15,54% nas Maurícias, país da Oceania.

Os pesquisadores observaram que a idade é um fator comum no diabetes, o que explicaria as taxas baixas no Mali, onde a expectativa de vida é muito pequena, apresentando uma média de 53 anos.
Os resultados do estudo mostraram que o chamado "peso negativo" - estar abaixo do peso, sobrepeso ou obesidade - foi associado com aumento do risco de diabetes. Pessoas com a doença e que estavam abaixo do peso foram os mais propensas a ficar sem tratamento.
Dr. Liu e seus colegas observaram que é importante identificar e suprir a falta de tratamento, porque o diabetes é um fator de risco independente para problemas de saúde e complicações adicionais, incluindo doenças cardíacas e renais. “Tais complicações estão resultando em incapacidade crescente, expectativa de vida reduzida e enormes custos de saúde para toda sociedade", diz.

O cientista afirma que a pesquisa vai continuar, focando-se agora sobre a epidemiologia e prevenção do diabetes e das doenças cardiovasculares. “Os próximos passos incluem analisar fatores de risco para o diabetes e encontrar formas eficazes de controlá-los, incluindo comportamentos de saúde, pessoais, sociais e fatores ambientais”, finaliza.

Fonte: Drexel Now
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002545